sexta-feira, 2 de setembro de 2011

OBESIDADE

Saúde - Obesidade


Excesso de peso corporal, aumento do peso corporal; aumento de gordura, gordura.



O que é?
 


Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo.


Como se desenvolve ou se adquire?


Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente sócioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.


A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores.


Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais.


O que se sente?


O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal.


Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela.


A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser:

 
Doenças                                                                     Distúrbios

Hipertensão arterial                                                 Distúrbios lipídicos

Doenças cardiovasculares                                      Hipercolesterolemia

Doenças cérebro-vasculares                          Diminuição de HDL ("colesterol bom")

Diabetes Mellitus tipo II                                             Aumento da insulina

Câncer                                                                      Intolerância à glicose

Osteoartrite                                                    Distúrbios menstruais/Infertilidade

Coledocolitíase                                                              Apnéia do sono


Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida (ver a seguir).


Como o médico faz o diagnóstico?


A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em kilogramas (Kg) pela sua altura em metros elevada ao quadrado (quadrado de sua altura) (ver ítem Avaliação Corporal, nesse site). O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme apresentado a seguir:


IMC ( kg/m2)                      Grau de Risco                        Tipo de obesidade  



18 a 24,9                              Peso saudável                               Ausente

25 a 29,9                          Moderado Sobrepeso                  ( Pré-Obesidade )


30 a 34,9                                      Alto                                  Obesidade Grau I


35 a 39,9                                  Muito Alto                           Obesidade Grau II


40 ou mais                   Extremo Obesidade Grau III              ("Mórbida")


Conforme pode ser observado, o peso normal, no indivíduo adulto, com mais de 20 anos de idade, varia conforme sua altura, o que faz com que possamos também estabelecer os limites inferiores e superiores de peso corporal para as diversas alturas conforme a seguinte tabela :





Altura (cm)                      Peso Inferior (kg)                           Peso Superior (kg)



145                                             38                                                       52


150                                            41                                                        56


155                                            44                                                        60


160                                            47                                                        64


165                                            50                                                        68


170                                            53                                                        72


175                                            56                                                        77


180                                            59                                                        81


185                                            62                                                        85


190                                            65                                                        91


A obesidade apresenta ainda algumas características que são importantes para a repercussão de seus riscos, dependendo do segmento corporal no qual há predominância da deposição gordurosa, sendo classificada em:



Obesidade Difusa ou Generalizada


Obesidade Andróide ou Troncular (ou Centrípeta), na qual o paciente apresenta uma forma corporal tendendo a maçã. Está associada com maior deposição de gordura visceral e se relaciona intensamente com alto risco de doenças metabólicas e cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica)


Obesidade Ginecóide, na qual a deposição de gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pêra. Está associada a um risco maior de artrose e varizes.


Essa classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por esse motivo fez com que se criasse um índice denominado Relação Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da circunferência da cintura abdominal pela circunferência do quadril do paciente. De uma forma geral se aceita que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura-Quadril seja maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A simples medida da circunferência abdominal também já é considerado um indicador do risco de complicações da obesidade, sendo definida de acordo com o sexo do paciente:



Risco Aumentado                                    Risco Muito Aumentado



Homem 94 cm                                                        102 cm

Mulher 80 cm                                                          88 cm


A gordura corporal pode ser estimada também a partir da medida de pregas cutâneas, principalmente ao nível do cotovelo, ou a partir de equipamentos como a Bioimpedância, a Tomografia Computadorizada, o Ultrassom e a Ressonância Magnética. Essas técnicas são úteis apenas em alguns casos, nos quais se pretende determinar com mais detalhe a constituição corporal.



Na criança e no adolescente, os critérios diagnósticos dependem da comparação do peso do paciente com curvas padronizadas, em que estão expressos os valores normais de peso e altura para a idade exata do paciente.


De acordo com suas causas, a obesidade pode ainda ser classificada conforme a tabela a seguir.


Classificação da Obesidade de Acordo com suas Causas:


Obesidade por Distúrbio Nutricional


Dietas ricas em gorduras


Dietas de lancherias


Obesidade por Inatividade Física
Sedentarismo
Incapacidade obrigatória
Idade avançada


Obesidade Secundária a Alterações Endócrinas


Síndromes hipotalâmicas
Síndrome de Cushing
Hipotireoidismo
Ovários Policísticos
Pseudohipaparatireoidismo
Hipogonadismo


Déficit de hormônio de crescimento


Aumento de insulina e tumores pancreáticos produtores de insulina
Obesidades Secundárias
Sedentarismo
Drogas: psicotrópicos, corticóides, antidepressivos tricíclicos, lítio, fenotiazinas, ciproheptadina, medroxiprogesterona
Cirurgia hipotalâmica
Obesidades de Causa Genética
Autossômica recessiva
Ligada ao cromossomo X
Cromossômicas (Prader-Willi)
Síndrome de Lawrence-Moon-Biedl


Cabe salientar ainda que a avaliação médica do paciente obeso deve incluir uma história e um exame clínico detalhados e, de acordo com essa avaliação, o médico irá investigar ou não as diversas causas do distúrbio. Assim, serão necessários exames específicos para cada uma das situações. Se o paciente apresentar "apenas" obesidade, o médico deverá proceder a uma avaliação laboratorial mínima, incluindo hemograma, creatinina, glicemia de jejum, ácido úrico, colesterol total e HDL, triglicerídeos e exame comum de urina.



Na eventual presença de hipertensão arterial ou suspeita de doença cardiovascular associada, poderão ser realizados também exames específicos (Rx de tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico) que serão úteis principalmente pela perspectiva futura de recomendação de exercício para o paciente.



A partir dessa abordagem inicial, poderá ser identificada também uma situação na qual o excesso de peso apresenta importante componente comportamental, podendo ser necessária a avaliação e o tratamento psiquiátrico.



A partir das diversas considerações acima apresentadas, julgamos importante salientar que um paciente obeso, antes de iniciar qualquer medida de tratamento, deve realizar uma consulta médica no sentido de esclarecer todos os detalhes referentes ao seu diagnóstico e as diversas repercussões do seu distúrbio.



Como se trata?



O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio.



Reeducação Alimentar

 
Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso.



Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental.



Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente 50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas.



Não são recomendadas dietas muito restritas (com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e arritmias cardíacas.


Dietas somente com alguns alimentos (dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos.




Exercício


É importante considerar que atividade física é qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que resulta em gasto energético e que exercício é uma atividade física planejada e estruturada com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico.



O exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso, melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos efeitos se incluem:

 
a diminuição do apetite,


o aumento da ação da insulina,


a melhora do perfil de gorduras,


a melhora da sensação de bem-estar e auto-estima.


O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de 30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a seguir moderados. Esta atividade, em algumas situações, pode requerer profissional e ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de vida" do paciente.


Drogas


A utilização de medicamentos como auxiliares no tratamento do paciente obeso deve ser realizada com cuidado, não sendo em geral o aspecto mais importante das medidas empregadas. Devem ser preferidos também medicamentos de marca comercial conhecida. Cada medicamento específico, dependendo de sua composição farmacológica, apresenta diversos efeitos colaterais, alguns deles bastante graves como arritmias cardíacas, surtos psicóticos e dependência química. Por essa razão devem ser utilizados apenas em situações especiais de acordo com o julgamento criterioso do médico assistente.



No que se refere ao tratamento medicamentoso da obesidade, é importante salientar que o uso de uma série de substâncias não apresenta respaldo científico. Entre elas se incluem os diuréticos, os laxantes, os estimulantes, os sedativos e uma série de outros produtos freqüentemente recomendados como "fórmulas para emagrecimento". Essa estratégia, além de perigosa, não traz benefícios a longo prazo, fazendo com que o paciente retorne ao peso anterior ou até ganhe mais peso do que o seu inicial.




Como se previne?



Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais de vida saudável, na qual se incluem a atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo. Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geral no estilo de vida do paciente.



TRANSTORNO DO COMER COMPULSIVO

Saúde - Comer compulsivo, ataques de comilança


O que é?
 
Anteriormente conhecido como binge, o transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.


Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais freqüentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo.


O que se sente?


Episódios de ingestão exagerada de alimentos.

Comer mesmo sem ter fome.

Dietas freqüentes.

Flutuação do peso.

Humor deprimido.

Comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa.

Obesidade.


As complicações médicas estão relacionadas diretamente com o aumento da ingesta calórica e suas repercussões. As principais são:


Obesidade

Infarto

Pressão alta.

Aumento do colesterol.

Diabete.

Complicações cardíacas.

Problemas osteomusculares e articulares


Causas


As causas desse transtorno são desconhecidas. Em torno de 50% das pessoas têm uma história de depressão. Se a depressão é causa ou efeito do transtorno, ainda não está bem claro. Muitas pessoas relatam que a raiva, a tristeza, o tédio, a ansiedade e outros sentimentos negativos podem desencadear os episódios de comilança. Embora não esteja claro o papel das dietas nesses quadros, sabe-se que, em muitos casos, os regimes excessivamente restritivos podem piorar o transtorno.


Como se trata?


O transtorno do comer compulsivo desenvolve-se a partir da interação de diversos fatores predisponentes biológicos, familiares, socioculturais e individuais. O seu tratamento exige uma abordagem multidisciplinar que inclui um psiquiatra, um endocrinologista, uma nutricionista e um psicólogo. O objetivo do tratamento é o controle dos episódios de comer compulsivo através de técnicas cognitivo-comportamentais e de um acompanhamento nutricional para restabelecer um hábito alimentar mais saudável. A psicoterapia dinâmica ou a interpessoal podem ajudar o paciente a lidar com questões emocionais subjacentes. O acompanhamento clínico faz-se necessário pelos riscos clínicos da obesidade. As medicações antidepressivas têm se mostrado eficazes para diminuir os episódios de compulsão alimentar e os sintomas depressivos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Acne:Tratar ou Esperar

Saúde - Acne


Isotretinoína x Acne



A acne é o martírio de muitos adolescentes. Justamente na época em que a imagem tem tanta importância, surgem os cravos e as espinhas, diminuindo a auto-estima do jovem que, muita vezes, se afasta do convívio social por vergonha ou para evitar as brincadeiras dos colegas.


Alguns casos são resistentes aos tratamentos convencionais, geralmente prolongados e mal tolerados pelos adolescentes. Outros podem se tornar muito graves, deixando cicatrizes. Para estes casos, pode ser utilizada a isotretinoína.


Remédio pode acabar com a doença em 6 a 8 meses


Medicamento derivado da vitamina A, a isotretinoína acaba com a doença, na maioria dos casos, em cerca de 6 a 8 meses. A medicação age nas glândulas sebáceas reduzindo o seu tamanho, diminuindo a secreção do sebo e alterando a sua composição, além de evitar a obstrução da abertura do folículo piloso e de reduzir a inflamação.


Usualmente, percebe-se melhora da acne desde o início do tratamento com a isotretinoína, mas é possível ocorrer uma piora da doença entre a segunda e a sexta semana. Este agravamento vai se reverter logo em seguida, com evolução gradativa para o desaparecimento das lesões.


Acne tratada com isotretinoína: antes e depois




Efeitos colaterais

 
No entanto, o uso do remédio exige cautela, pois podem ocorrer efeitos colaterais. O mais grave é a teratogenia, ou seja, a isotretinoína causa defeitos no feto. Por isso, o seu uso é proibido em gestantes, sendo imprescindível realizar teste de gravidez nas mulheres, antes de se iniciar o tratamento. As mulheres que têm vida sexual ativa devem usar 2 métodos anticoncepcionais concomitantes durante e até 30 dias após o término do tratamento.


Os outros possíveis efeitos colaterais são reversíveis e, quando ocorrem, desaparecem após o término do tratamento:

 
•ressecamento labial (ocorre em 100% dos casos)

•ressecamento das mucosas bucal, nasal e ocular

•queda de cabelo

•sangramento nasal (devido ao ressecamento da mucosa)

•ressecamento intenso da pele

•dores musculares e nas articulações

•dor de cabeça

•aumento do colesterol e triglicerídeos

•alterações das enzimas hepáticas

Acne tratada com isotretinoína: antes e depois


Cuidados

 
•A pele fica mais sensível ao sol, devendo ser protegida com o uso de filtros solares

•É recomendado o uso de umectantes labiais para evitar rachaduras

•Usuários de lentes de contato podem necessitar de lubrificantes oculares com maior frequência

•Não tomar antibióticos do tipo tetraciclina ou seus derivados devido à possibilidade de surgirem efeitos colaterais resultantes da interação entre os medicamentos

•O remédio deve ser ingerido após as refeições

•Deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento

O tratamento da acne com a isotretinoína é, em geral, seguro, desde que seja adequadamente acompanhado pelo médico. Seus efeitos colaterais são bem conhecidos e podem ser controlados através de exames que devem ser solicitados pelo dermatologista responsável pelo tratamento e de acordo com a evolução do paciente.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Para Júlia Arruda, experiência política não deve ser confundida com sabedoria

Politica - Natal - RN


Vereadora se defende de acusações feitas contra a CEI dos Contratos e de questionamentos levantados a cerca da experiência dos jovens parlamentares


As críticas do vereador Enildo Alves (sem partido) a atuação das vereadoras Júlia Arruda (PSB) e sargento Regina (PDT), no início da sessão desta terça-feira (30), na Câmara Municipal de Natal, continuam repercutindo nos pronunciamentos. Desta vez, a presidente da Comissão Especial de Inquérito que analisa os contratos da Prefeitura tomou a palavra em sua defesa e do trabalho da Comissão.


“Quero registrar aqui, em resposta ao vereador Enildo Alves, que ele tem razão, não tenho a experiência de seis mandatos, mas que ele [ o vereador] não confunda experiência com sabedoria. Fui eleita pelo povo, para representá-lo aqui e tenho o mesmo espaço e intenção de trabalho que qualquer um por aqui”, afirmou Júlia Arruda.




A vereadora aproveitou o pronunciamento para defender o trabalho da CEI dos Contratos, lembrando que, na primeira vez em que foi criada, a comissão chegou a ser extinta por falta de participação parlamentar. “Foi preciso que a população, através do #ForaMicarla viesse ocupar esse casa para cobrar mais ação”, lembrou a legisladora.


Júlia afirmou ainda que manterá seu trabalho junto a CEI, mesmo com os questionamentos a cerca da sua legalidade. “Quero deixar muito claro que não tentem confundir a população natalense sobre os trabalhos da comissão, dizendo por aí que estamos perdidos, isso é mentira”, declarou a vereadora.


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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Uma vacina já existente reduz riscos de câncer anal em mulheres

Saúde - Câncer Anal



Segundo estudo, a vacina usada para a prevenção do câncer de colo do útero causado pelo papilomavírus humano (HPV), também reduz os riscos de câncer anal entre as mulheres.


A pesquisa foi realizada com 4.210 mulheres saudáveis com idades entre 18 e 25 anos na Costa Rica. Separadas em grupos, uma parcela foi imunizadas com a vacina Cervarix contra o HPV e a outra com a vacina contra a hepatite para comparação.


Depois de quatro anos, todas as mulheres foram submetidas a testes de infecção cervical e anal para os subtipos 16 e 18 do HPV, notoriamente relacionados ao câncer. Aquelas que tomaram o Cervarix demonstraram ter um risco 76% menor de desenvolver infecção cervical e 62% menor de infecção anal quando comparadas com outras que não tomaram a vacina.


Para aquelas com mais propensão a doenças a proteção da injeção foi maior em 89% contra a infecção cervical para as duas cepas virais e quase 84% contra as infecções anais.


Estimativas apontam que o câncer anal é raro, a ocorrência é de apenas dois casos em 100 mil pessoas ao ano na população em geral. Já as mulheres são duas vezes mais propensas a ter a doença do que os homens. A relação anal passiva pode ser um fator para essa incidência em mulheres.


Homens que fazem sexo com outros homens também tem maior risco de desenvolver câncer anal. Entre os gays não infectados pelo HIV, a incidência é de 40 casos por 100 mil indivíduos ao ano e entre os soropositivos, de 80 por 10 mil.


Para o farmacêutico, tutor do Portal Educação, Ronaldo de Jesus Costa, o estudo é importante, porém não para a população estudada, pois a mulher já é o alvo da vacina, na prevenção contra HPV.



“Seria interessante avaliar a utilização na população homossexual masculina, uma vez que, levando em conta esses dados, a incidência de câncer anal - 40 casos por 100 mil habitantes - é quase o dobro da incidência de câncer de colo de útero, para o qual se investe na vacina contra HPV”, completa Costa.



domingo, 28 de agosto de 2011

"Defendo a união em torno de um nome já no primeiro turno"

Politica - Natal - RN


Anna Ruth Dantas - Repórter da Tribuna do Norte



O deputado federal Fábio Faria (PSD) é comedido ao falar sobre pré-candidatura a prefeito de Natal, mas traz um discurso contundente de crítica a gestão da prefeita Micarla de Sousa e de defesa para base da governadora Rosalba Ciarlini lançar candidatura única ao pleito da capital potiguar no próximo ano. Para o parlamentar é "perigoso" lançar candidaturas isoladas no primeiro turno apostando em uma união no segundo turno. Fábio Faria evita se colocar como pré-candidato, mas afirma que todos os políticos estão preocupados com Natal que vive, segundo ele, momentos de apreensão.

 
"Acho que Natal vive um momento muito difícil em relação a política, com muita dificuldade na Prefeitura. Toda classe política está preocupada com Natal. O que existe é uma apreensão tanto da classe política como da população", comenta. Para o deputado, o erro da prefeita Micarla de Sousa, a qual ele apoiou em 2008, foi "querer adAministrar sozinha". Críticas também não faltam ao senador José Agripino Maia (DEM). Para o deputado Fábio Faria a postura do DEM de tentar barrar o registro do Partido Social Democrático no Rio Grande do Norte foi um exagero. O parlamentar credita ao grupo do vice-governador Robinson Faria o empenho para reeleger o senador em 2010. "Eu tenho certeza que se o senador José Agripino fosse candidato em 2012 ou 2014 a relação estaria muito melhor", observa.


Embora afirmando que não está cobrando nada do senador José Agripino, Fábio Faria afirma que o grupo político de Robinson Faria foi "muito importante" para o líder do DEM.


Fábio Faria confirma que a governadora Rosalba Ciarlini será candidata a reeleição em 2014 e o vice-governador Robinson Faria também. No entanto, logo em seguida, critica os políticos que estão pensando no pleito de 2014. Sobre a disputa de 2012, os planos de PSD e as alianças partidárias, Fábio Faria concedeu a seguinte entrevista a TRIBUNA DO NORTE:


Hoje o senhor se coloca como pré-candidato a prefeito de Natal?

 
Eu sou totalmente contra a pessoa se colocar como pré-candidato. Acho que Natal vive um momento muito difícil em relação à política, com muita dificuldade na Prefeitura. Toda classe política está preocupada com Natal. O que existe é uma apreensão tanto da classe política como da população. Acho muito precipitado a pessoa se colocar apenas como pré-candidato. Os que querem ser pré-candidatos têm que conversar com a população, saber o que o natalense está pensando, compor um grupo de partidos, formar um grupo que seja forte. Já foi provado em Natal, algumas vezes e agora mais ainda, que não se governa sozinho. Se governa numa coalizão de forças, com um grupo forte, dando apoio, suporte, com gestão, planejamento. Acho muito precipitado falar em pré-candidatura. O que posso dizer é que nosso grupo político, nosso partido, vai querer participar desse planejamento, dessa gestão, do projeto para Natal.


O senhor definiu como "apreensão" com Natal. E essa apreensão pode lhe levar a ser candidato a prefeito?

 
Não. O nosso grupo quer participar, mas não quer dizer que estará na cabeça da chapa. O nosso grupo quer participar das decisões, encontrar um nome que agregue mais, que agregue forças políticas. O vice-governador (Robinson Faria) já disse que a governadora Rosalba vai gerir a questão do nosso grupo. Fazemos parte do Governo, Robinson Faria, nosso líder, é vice-governador. Vamos conversar. Natal, realmente, vive essa apreensão. Em qualquer roda que você senta para conversar, em qualquer bairro de Natal, qualquer nível social, existe apreensão por Natal. As pessoas são apaixonadas pela cidade, amam a cidade, vamos ter Copa do Mundo,teremos Aeroporto em São Gonçalo, Natal tem localização geográfica exclusiva no Brasil, e por tudo isso precisa de bons gestores para fazer com que Natal não perca as oportunidades que virão nos próximos anos. Então essa próxima eleição é crucial para Natal. Natal não pode errar e nós vamos participar desse conjunto que será formado para escolher um bom nome para Natal. Mas lhe digo que ninguém vai impor nome. Acho que não existe imposição, tem que ser o melhor nome, o nome que mais agregue. Isso será resolvido, como sempre é resolvido, nas rodas de conversas políticas no veraneio, em janeiro, que é sempre onde saem os nomes que irão disputar a eleição majoritária.


O fato do nome do senhor aparecer nas pesquisas eleitorais, mas, em contrapartida, com um desempenho pequeno, isso lhe estimula ou desestimula a entrar no pleito?

 
Eu não queria falar muito sobre possível candidatura. Não me coloco como pré-candidato a prefeito. Acho que o que foi provado muitas vezes é que pesquisa não vale, o que vale é o desempenho do candidato. Se você for falar hoje sobre pesquisa veja que 85% das pessoas não querem nem ouvir falar sobre a campanha de 2012. Os candidatos serão avaliados ao longo da campanha. O que eles têm feito, qual é o planejamento, se o plano é fictício ou se tem como sair do papel. Natal precisa de gestão. Veja a grande gestão que Aécio Neves fez, é meritocracia. Tratar o Estado como empresa. O funcionário que produz mais é o que terá o salário melhor, será promovido se produzir mais. Para isso precisa de um modelo de gestão onde possa ser adotado. Fiquei preocupado quando vi o aumento da folha de pessoal de Natal. O secretário Vagner disse nas redes sociais que Natal estava comprometida porque tinha uma folha de R$ 20 milhões e agora está em R$ 37 milhões. A primeira coisa que deve ser feita é reduzir a máquina, reduzir o tamanho para ficar com recurso para investimento, não faltar dinheiro para contrapartida. O mínimo que Natal deve ter é a contrapartida na conta da Prefeitura para mobilizar os recursos que vêm de fora. O governador Eduardo Campos, que esteve em Natal agora (no Motores do Desenvolvimento promovido pela TRIBUNA DO NORTE), implantou o modelo de Parceria Público Privada em hospitais, estradas, saneamento. Chamou as empresas privadas para participarem. Temos que quebrar esse tabu que existe sobre PPP (Parceria Público Privada) O aeroporto de São Gonçalo foi sucesso com 218% de ágio. Empresas privadas estão querendo investir e claro que querem resultados. Temos que fazer um modelo transparente, justo, chamar várias empresas e fazer concorrência. Tem que abrir a capital para grandes investidores do Brasil. Eike Batista está em Belém do Pará. Vários investidores em eólica estão vindo para o Rio Grande do Norte. Natal têm que mostrar o que é para o mundo. A cidade precisa de investimento e tenho certeza como será a capital do Nordeste nos próximos anos.


O que precisa ter o próximo prefeito de Natal?

 
Precisa ter visão. Tem que pensar Natal daqui a 20 anos, estudar o trânsito de Natal que daqui a pouco vai parar, são 15 quilômetros aumentando em carros todos os anos. Tem que discutir saneamento, Natal só tem 36% saneada. Tem que discutir o turismo, tem que discutir o problema das drogas. Hoje 1% da população é viciada em crack e nã há medidas na capital para combater o crack. É preciso discutir a cidade, fazer o planejamento de como quer Natal daqui a 20, 30 anos. Os prefeitos que estão entrando fazem o feijão com arroz, não adianta pintar canteiro, fazer tapa buraco e na próxima chuva o buraco vai aparecer de novo. O que precisa é planejar a cidade. É como você faz com uma empresa. Planejamento a longo prazo com equipe qualificada, procurar experiências como Belo Horizonte, como Pernambuco, buscar cidades que deram certo. Veja o que existe no Rio de Janeiro, interação total entre Prefeitura, Governo do Estado e Governo Federal. Lá eles combatem o tráfico os três juntos, estão nas olimpíadas os três juntos. Precisa de interação. Para isso tudo precisa comitê de gestão participativa onde tenha Governo do Estado, Prefeitura de Natal e buscar o Governo Federal. Hoje Prefeitura e Governo não interagem. Hoje muitas coisas que são feitas precisam ser feitas em conjunto. Se eles não se conversam o prejudicado acaba sendo o povo de Natal.


O senhor acredita que no pleito 2012 a base da governadora Rosalba Ciarlini poderá lançar candidato único a prefeito de Natal?


Conversei muito pouco com a governadora Rosalba Ciarlini sobre Natal, sobre o que ela pensa para o pleito de Natal. Sei que ela está muito preocupada e o mais importante seria a base se unir em torno de um só nome. Defendo isso. Acho que pode até ter a opção de vários nomes saírem para no segundo turno ter uma aliança. Mas há um risco nisso. Agora sou contra acordão. Ficou mostrado nas últimas eleições quando você de última hora procura impor um nome isso não dá certo. É diferente de procurar um nome viável, onde agregue o máximo de partidos, tenha simpatia popular e esse nome seja lançado no conjunto de partidos, mas não um nome imposto. É importante ter essa união. Fico satisfeito que hoje a governadora do Estado tenha uma relação muito próxima com a presidente da República, há uma simpatia pessoal e isso para o desempenho da governadora será muito importante essa aproximação com o Governo Federal. Nosso Estado é pequeno e não pode se desvincular do Governo Federal, o Rio Grande do Norte não tem como andar sozinho. É preciso pensar grande, projetos de infraestrutura, melhorar o porto de Natal, o aeroporto. Para investimentos em infraestrutura tem que ter o Governo Federal. A governadora tem que pensar um nome que tenha a simpatia do Governo Federal. Não precisa ter um nome do partido da presidente da República, mas um nome que tenha trânsito. Tudo precisa ser conversado e no momento certo as coisas vão se encaixando, cada um está fazendo seu trabalho. O mais importante é um nome que agregue.


O senhor acredita que essa tensão no relacionamento político do vice-governador Robinson Faria (PSD) e do senador José Agripino Maia (DEM) poderá impedir o PSD, seu partido, de integrar o palanque do DEM no pleito de Natal?


Eu tenho certeza que se o senador José Agripino fosse candidato em 2012 ou 2014 a relação estaria muito melhor. Acho que todo PSD, Raimundo Fernandes, José Dias, Gesane, Fábio Faria, Robinson Faria e todos os prefeitos, votaram no senador José Agripino, se empenharam pela eleição do senador José Agripino. O grupo político foi muito importante para eleição do senador José Agripino. Ninguém está cobrando nada, mas isso precisa ser levado em conta. O senador José Agripino é importante para o Rio Grande do Norte, tenho respeito por ele, mas houve uma relação onde foi confundida a questão nacional com a estadual. Ele teve um atrito com o prefeito Gilberto Kassab na questão do DEM nacional e onde tomou uma posição como presidente do partido, mas ele exagerou no Rio Grande do Norte, extrapolou. No Estado o processo que ele moveu contra o partido poderia ser mais brando, mas não envolver o nosso vice-governador que é aliado e já votou várias vezes no senador José Agripino. Veja em 1998, Garibaldi Filho tinha acabado de vender a Cosern, tinha um amplo número de deputados, cooptou quase todos os candidatos do sistema de Agripino e o deputado Robinson segurou a bandeira do agripinismo sozinho na região Agreste. Teve uma exagero do senador Agripino envolvendo pessoalmente o vice-governador que ficou perplexo. Todo nosso grupo ficou perplexo. Mas o que a gente espera que tudo isso seja superado. Espero superar.


Mas o senhor acha possível DEM e PSD estarem juntos em 2012?

 
Lógico. O DEM e o PSD formaram uma chapa em 2010. A governadora Rosalba tem eleição em 2014, ela é candidata em 2014. O vice-governador é candidato em 2014 e se tem um grupo hoje que você pode dizer que estará ao lado da governadora Rosalba é o nosso grupo. O PSD está sendo formado para ajudar o Governo. Todos os prefeitos e lideranças que estão vindo sabem que só podem vir para o partido (o PSD) se apoiarem o Governo do Estado. Isso não abrimos mão. Podem ter outro candidato a deputado estadual, deputado federal, mas a candidata ao Governo é Rosalba. O deputado que está indo para o PSD vem para base do Governo. O partido vem a somar, motivações pessoais é superável. O que existe é uma aliança consolidada, respeitosa, uma relação muito boa da governadora Rosalba com o vice-governador.


Lembrando a eleição de 2014 e observando a relação DEM-PSD, então a aliança de 2014 passa por 2012?


Acho muito precipitado, é um desrespeito ao Rio Grande do Norte ficar falando em eleições 2012, 2014. Nós temos o grupo que elegeu Rosalba, temos que nos preocupar em ajudá-la a fazer um bom governo. O que a governadora Rosalba pensa todos os dias quando acorda é ter um governo de todos, que seja bem avaliada, que conclua todos os projetos. O grupo tem que ter hoje um só pensamento, esquecer 2012, esquecer 2014, esquecer radicalismo, ajudar o Rio Grande do Norte. A palavra chave é dizer não ao radicalismo e ajudar Rosalba a governar o Rio Grande do Norte.


O senhor teme que o PSD possa não conseguir o registro para o pleito de 2012?

 
Não tenho nenhum temor. O nosso maior desafio eram as certificações das assinaturas. Já entregamos as assinaturas no TSE estamos só aguardando a homologação. Os partidos que não queriam a formação do PSD fizeram de tudo para as assinaturas não serem certificadas, mas isso já superamos. Ninguém do PSD tem esse temor. O que existe hoje é só expectativa.


Como o senhor viu a aliança do DEM e PMDB, no momento mais recente atraindo o deputado federal Henrique Eduardo Alves para apoiar o Governo Rosalba Ciarlini?


Com muito bons olhos. Eu sou amigo pessoal do deputado Henrique e eu e o vice-governador fomos os que primeiro foram ao deputado Henrique chamando para ele vir para Rosalba. Fomos a residência do deputado Henrique. Existe uma afinidade muito grande, amizade do deputado Henrique com o vice-governador que se estende a mim. É muito importante ele vir para o Governo Rosalba, vai ajudar a todos nós. O nosso futuro político depende do sucesso do Governo. Quem vier ajudar o Governo será bem vindo.


No pleito 2012, em Natal, o PSD estará aliado apenas dos partidos que apóiam o Governo Rosalba, ou poderá se aliar a outras legendas como PT e PSB?


Acho que a governadora Rosalba vai comandar o processo. Ela vai conversar com outros partidos. Hoje há uma relação próxima da governadora com a presidente da República. Não teria problema algum a governadora Rosalba apoiar um nome que não seja do partido dela. Hoje você vê PMDB, aliado de Dilma, mas fez aliança com o Democratas no Rio Grande do Norte. Essa história de partido, cada Estado tem sua história.


O senhor foi defensor da prefeita Micarla em 2008. Qual sua avaliação sobre a gestão dela?


Conversei com a prefeita e já disse minha opinião. Ela se elegeu numa coalizão e quis governar sozinha. Esse foi o maior erro da prefeita. Quando você se elege na coalizão, tem que governar na coalizão. Não significa cargos, secretarias. Não é isso, é discutir com o grupo que lhe apoiou.


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