sábado, 14 de janeiro de 2012

Hospital recebe medicamentos

Saúde - RN


Em meio ao caos que se instalou na última semana no Hospital Walfredo Gurgel, uma notícia diminuiu os problemas: fornecedores de medicamentos e insumos responderam positivamente a um pedido do Governo do Estado e começaram a abastecer o hospital. Mas o problema ainda não resolvido por completo. De uma lista com 140 itens, 59 continuam em falta na unidade médica. Segundo Josenildo Barbosa de Lima, diretor administrativo do HWG, o problema da falta de abastecimento começou quando, no dia 29 de dezembro do ano passado, o Governo do Estado não fez o pagamento da parcela de R$ 380 mil acerca de 12 empresas que fornecem remédios e insumos ao hospital. "Não foi feito esse pagamento e as empresas deixaram de abastecer. Até o feriado de Reis (dia 6 de janeiro) a situação ficou sob controle, depois desse dia, no entanto, ficou complicado", relatou.
Aldair DantasDomício Arruda, secretário estadual de SaúdeDomício Arruda, secretário estadual de Saúde

O titular da secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Domício Arruda, disse ontem que conseguiu um acordo com duas empresas fornecedoras. O secretário explicou o motivo do atraso no pagamento. "Estamos com o orçamento fechado, por isso não pagamos. Porém, conversamos com as empresas e prometemos que, tão logo o orçamento seja aberto, vamos fazer o pagamento dos atrasados com dinheiro de recursos próprios. Acredito que esse problema não irá acontecer novamente", afirmou.

Desabastecimento do HWG não está resolvido

Apesar da promessa de pagamento às empresas fornecedoras do HMWG, feita pelo secretário Domício Arruda, nem todos os medicamentos e insumos foram restabelecidos na tarde de ontem. De uma lista com 140 itens que vão de analgésicos a agulhas, 59 ainda estão em falta na maior unidade médica pública do Estado. O diretor administrativo do hospital, Josenildo de Lima, acredita que até quarta-feira tudo esteja resolvido. "Nossa esperança é essa. Mas acredito que estará tudo certo", disse.

A falta de medicamentos aliada à superlotação dos corredores e falta de leitos transformou o Walfredo Gurgel num local com "uma grave violação aos direitos do paciente" e "um desrespeito à dignidade humana", na semana passada. Foi assim que representantes do Conselho Regional de Medicina (Cremern), do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e da Comissão de Direito de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN), que visitaram o hospital, na manhã da última quinta-feira, classificaram o local.

O Hospital Walfredo Gurgel custa, por mês, R$ 10 milhões. Deste total, cerca de R$ 6 milhões equivalem a folha de pessoal e o restante é destinado para demais despesas referentes ao custeio, manutenção e abastecimento de medicamentos, material cirúrgico e de limpeza. Os recursos são oriundos do Ministério da Saúde, R$ 1,2 milhão referente a produção (por serviços/procedimentos prestados) e cerca de R$ 8,8 milhões, em recursos próprios da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), cujo orçamento não sofreu aumento no último ano. Embora atenda pacientes de todo o Estado, o HWG não recebe qualquer recurso de Prefeituras, em virtude da pactuação da alta e média complexidade se dar entre ente federal e o Estado.

Um novo aporte de recursos poderá dar fôlego à saúde financeira à unidade. O programa SOS Emergência, do Ministério da Saúde, garantirá R$ 3 milhões para aquisição e renovação de equipamentos e mobílias.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O caos visto de perto

Saúde - Hospital Walfredo Gurgel - RN


Comissão faz visita-surpresa ao maior pronto-socorro do RN para verificar superlotação e qualidade do atendimento


P rocurando conhecer de perto a realidade do maior pronto-socorro do Rio Grande do Norte, uma comissão de órgãos ligados à saúde visitou durante à manhã de ontem o Clóvis Sarinho e encontrou uma situação conhecida por todos, mas que ainda choca o mais experimentado dos profissionais da área. Dezenas de macas e até cadeiras espalhadas por, literalmente, todos os cantos do setor de observação e de politrauma do maior hospital do Estado. Desde a já conhecida prática de "internação" nos corredores até a colocação de pacientes no hall do elevador, como foi visto pela reportagem e pelos integrantes do Conselho Regional de Medicina (Cremern), do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-RN) e da seccional potiguar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN), através da Comissão de Direitos da Saúde.


Comissão de entidades ligadas à Saúde está visitando principais unidades do estado e poderá ingressar com ação na Justiça. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
A visita de ontem faz parte de uma programação firmada pelos órgãos, que também já passou pelo Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e deverá passar ainda por outras unidades de saúde do estado, a fim de confeccionar um relatório sobre a situação da saúde pública potiguar. Dependendo do que for constatado, é possível que seja impetrada, em conjunto, uma ação civil pública em vista de melhorias na saúde.

A visita foi uma surpresa para a direção do hospital e para o secretário estadual de saúde Domício Arruda, que acompanharam os representantes dos conselhos e da OAB por todo o pronto-socorro. A comissão conheceu áreas de observação médica, de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e o centro cirúrgico espalhados pelos três andares do Clóvis Sarinho. Passando por estes lugares, as classificações dos profissionais para a situação do pronto-socorro foram desde "porta do inferno" até "cenário de guerra".

Os exemplos tanto de falta de profissionais como de superlotação, que há anos tiram o sono de quem trabalha e também de quem gere o Walfredo Gurgel, saltavam aos olhos. Pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) sentados em cadeiras aolongo do corredor, outros postos em cima de macas das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) - apenas em um corredor foram contadas seis macas - que se somam às mais de 100 macas do próprio hospital. Chamar de caos a situação ainda era pouco para o que se via pelo Clóvis Sarinho. Até mesmo no Centro de Recuperação Pós-Operatório (CRO) os pacientes estavam alocados nos corredores.

Sem acompanhmento
Espalhados pelos quatro corredores da área de observação médica estavam, na manhã de ontem, 74 pacientes, acompanhados por apenas quatro técnicos de enfermagem. A demanda de atendimentos tornou-se tão alta que os profissionais agora limitam-se a acompanhar os sinais vitais e aplicar os medicamentos. "Muitos aqui ficam sem a visita de um médico e terminam não recebendo a medicação. Só que os acompanhantes não entendem que só podemos passar medicamentos com prescrição média e nos acusam de negligência", afirmou a enfermeira Gracinalda Barbosa, gerente do pronto-socorro. O médico plantonista dosetor de reanimação chegou a ironizar a situação do hospital. "O plantão hoje ainda está de parabéns, tem até um tensiômetro para nós usarmos", contou o médico. O tensiômetro é o aparelho usado para medir a pressão arterial. "Aqui o céu é o limite. Onde tiver ponto de oxigênio estão sendo entubados pacientes. Hoje tem um na observação médica que está com ventilação mecânica, mas não tem acompanhamento", confessou Gracinalda.

Soluções paliativas para um problema crônico

A situação de caos no Hospital Walfredo Gurgel, ao que parece, irá suscitar medidas emergenciais para abrandar a situação de superlotação, já conhecida de todo o RN. A inclusão do hospital no programa federal SOS Emergência, que deverá proporcionar a contratação de 100 leitos fora do hospital como meio de desafogar o HWG, é vista como uma esperança de melhorias. "Espero uma boa resposta em breve. Mas, esta é apenas a solução do momento. É uma medida paliativa para um problema crônico, de deficiência de todo o estado", comentou o diretor geral do hospital Mozar Dias de Almeida.

Segundo o diretor, a situação financeira do hospital também vem acarretando problemas. "Tivemos o estoque de anestésicos zerado esta semana por falta de material, devido a falta de pagamento a alguns fornecedores. O hospital tem um orçamento de R$ 1 milhão mensal, mas que muitas vezes é extrapolado por conta da superlotação", afirmou ele. De acordo com o secretário estadual de saúde Domício Arruda, a busca pela resolução das dívidas está em curso. "Estamos fazendo o possível com os recursos disponíveis. Deverá ser feito um pagamento emergencial, já que a dívida com os fornecedores do Walfredo é de R$ 380 mil", explicou Domício. Ainda não há data para que o pagamento seja efetuado.

Constatada a situação extrema em que se encontra o pronto-socorro do maior hospital público potiguar, o próximo passo, segundo os integrantes da comissão de visita, é buscar as soluções. "A superlotação é um problema crônico de todo o RN. Mas, como aqui ainda tem condições de atender, mesmo sendo no corredor, mas atende, temos que cobrar pelo menos o mínimo de dignidade no atendimento", disse a presidente da comissão de direitos da saúde da OAB-RN Elisângela Fernandes. Ainda de acordo com ela, a solução mais complexa também será cobrada.

"O papel da OAB será de pressionar os gestores para uma solução a longo prazo. O Walfredo não é o vilão, a saúde é um problema geral. A quantidade de municípios que mandam paciente para cá, a 'ambulancioterapia', também atrapalha. Os gestores municipais pegam o dinheiro infelizmente para comprar ambulância, porquê dá voto", lamentou Elisângela. Ainda sem data certa, deverão ocorrer visitas em outros hospitais do RN e por essa razão o relatório da comissão ainda não tem data para ser confeccionado.

Prefeitura deve ajudar no combate a insegurança, diz Rogério Marinho

Politica - Natal - RN


O deputado federal Rogério Marinho (PSDB), pré-candidato à Prefeitura do Natal, voltou a criticar a atual gestão da prefeita Micarla de Sousa (PV). Na opinião do parlamentar, o município não pode se omitir de contribuir para a segurança, apesar da área ser de responsabilidade principal do Governo do Estado.
Júnior SantosRogério Marinho é pré-candidato à Prefeitura do NatalRogério Marinho é pré-candidato à Prefeitura do Natal

"A Prefeitura do Natal não pode fugir da sua responsabilidade em dar a sua contribuição para combater a insegurança na cidade", disse Rogério Marinho

De acordo com o parlamentar, faltam iniciativas do município para melhorar as condições de segurança da cidade e o trabalho nesta área deve ser feito em conjunto com os governos Estadual e Federal.

"O município pode trabalhar a iluminação pública, colocar câmeras em determinados locais da cidade, assegurar os passeios públicos para pedestres e adequar o trânsito de veículos à segurança coletiva, entre outras coisas", sugeriu o deputado. "Temos que trazer os jovens para dentro da sociedade com atividades produtivas como esporte, cultura, arte e entretenimento", finalizou.

Rogério Marinho tentou disputar a Prefeitura do Natal em 2008, mas o então partido do deputado, o PSB, preferiu fazer uma aliança com PMDB e PT para apoiar a candidatura de Fátima Bezerra (PT). Preterido, a equipe de Rogério Marinho trabalhou para a eleição de Micarla de Sousa.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quatro vereadores ambicionam compor nas chapas majoritárias

Politica - Eleições 2012 - Natal - RN


Com as pré-candidaturas à sucessão da prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), postas no xadrez eleitoral do pleito deste ano, começam a surgir nomes para ocupar a vaga de vice nas chapas. Pelo menos quatro vereadores de Natal despontam como possíveis candidatos a vice-prefeito para as próximas eleições: Júlia Arruda (PSB), Adenúbio Melo (PSB), Albert Dickson (PP) e Adão Eridan (PR).


Júlia ganhou destaque com a CEI dos Contratos.
O nome de Júlia Arruda é cogitado para compor a chapa do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), caso o PSB desista de lançar a ex-governadora Wilma de Faria, presidente estadual da legenda, para a disputa. Júlia Arruda ganhou destaque pela sua atuação na Câmara Municipal de Natal, fazendo oposição à prefeita Micarla de Sousa (PV) e presidindo a Comissão Especial de Inquérito (CEI) dos Contratos.

Do mesmo partido de Júlia, Adenúbio Melo pleiteia a indicação para vice com o argumento de que poderá atrair os votos do segmento evangélico para a chapa que ele integrar. O vereador disse que está disposto, se o partido o indicar, a ser vice de qualquer candidato que a legenda apoiar. Inclusive, na formação de uma chapa puro-sangue com a ex-governadora, como ocorreu em 2002, quando Wilma disputou o governo tendo o deputado Antônio Jácome, na época filiado ao PSB, como vice.


Adenúbio Melo é primeiro suplente de deputado federal. Ele obteve mais de 70 mil votos na eleição. É esse cacife eleitoral que ele coloca em jogo ao pleitear ser candidato a vice-prefeito de Natal. "Nós (evangélicos) somos uma nação. Temos um potencial eleitoral muito grande. Eu encararia o desafio de ser candidato a vice-prefeito numa chapa com um candidato bom. Tenho certeza que contribuiria bastante", declarou o parlamentar.

Já Albert Dickson, lançado como pré-candidato a prefeito pelo diretório estadual do PP, vive uma situação de incertezas. O presidente municipal do partido, o vice-prefeito Paulinho Freire, não reconhece sua pré-candidatura.

Mas, com a decisão de Freire de disputar o mandato de vereador, Dickson poderá herdar o espaço na chapa da prefeita Micarla de Sousa, caso ela seja candidata à reeleição, ou em outra composição da qual o partido venha a fazer parte.

Paulinho Freire informou, em entrevista ao Diário de Natal, que há um entendimento do diretório municipal do PP de apoiar Micarla, se ela for candidata. Desde que a candidatura de Albert Dickson foi lançada pelo presidente estadual do PP, o vereador parnamirinense Sérgio Andrade, a nossa equipe de reportagem o procura para falar sobre o assunto. No entanto, o parlamentar não atende às ligações.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Rogério Marinho minimiza aliança do DEM e PMDB

Politica - Natal - RN


Em busca do apoio do grupo governista, tucano dispara e diz que parceria administrativa entre os dois partidos não se traduz em união política.


O pré-candidato à Prefeitura do Natal pelo PSDB, Rogério Marinho, minimizou os efeitos da aliança entre o DEM e o PMDB ao comentar, em entrevista ao Jornal 96, da 96 FM, a aproximação entre as legendas.

“O PMDB é importante aliado do governo, mas isso não significa um condicionante de entrega total [do DEM]”, disse o deputado em referência à aliança dos partidos no plano administrativo do Estado. Rogério busca o apoio do DEM para seu projeto, e vê obstáculo na aproximação entre as duas legendas.

Preferido por 5,2% do eleitorado natalense, conforme levantamento estimulado do Sinduscon/Consult, o parlamentar se disse insatisfeito. Rogério Marinho disse que as estatísticas são como fotografia do momento, e não devem ser questionadas, mas insistiu em afirmar que pesquisas internas apontam desempenho mais favorável.

A expectativa do parlamentar é de que o anúncio de apoio parta do grupo governista em abril. Além de Marinho, o deputado estadual Hermano Morais (PMDB) é o outro nome a ser considerado.

Indagado se a candidatura se sustenta sem apoio do DEM e PMDB, ele respondeu: “Depende. Vamos supor que no mês de abril uma pesquisa aconteça e eu tenha 20% de intenção de votos... A candidatura tem várias variáveis de apoio. Estou fazendo esforço para, ao mesmo tempo em que construo minha candidatura, buscar o apoio do meu grupo político”.
Delma Lopes/Nominuto.com
Rogério afastou a possibilidade de encampar postura oposicionista ao grupo da governadora.

Rogério afastou a possibilidade de encampar postura oposicionista ao grupo da governadora, caso seja preterido pelo PMDB. Ele espera que a maior legitimidade venha do apoio popular, embora reconheça ser importante ter aliados no palanque.

Pesquisa
Ao comentar os resultados da pesquisa Sinduscon/Consult, Rogério Marinho demonstrou confiança na indecisão de 75% do eleitorado, conforme o levantamento espontâneo.

Ele também minimizou os índices dos dois primeiros colocados, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (42,8%) e Wilma de Faria (19,1%): “As falhas das gestões anteriores ficam menores diante do caos administrativo no qual está imerso a cidade”.

EToTontrevista
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Micarla lidera quesito rejeição

Politica - Eleições 2012 - Natal - RN


Quase 64% do eleitorado natalense não votaria na atual prefeita se as eleições fosse hoje, indica pesquisa Sinduscon/Consult

A prefeita Micarla de Sousa (PV) lidera a rejeição do natalense. Quando perguntado em qual candidato não votaria, entre os nomes abaixo apresentados, para a Prefeitura do Natal, o eleitorado manifestou a seguinte tendência:
Arte: Nominuto.com

Micarla de Sousa (PV): 63,5%

Wilma de Faria (PSB): 4,9%

Fábio Faria (PSD): 3,6%

Carlos Eduardo (PDT): 3,3%

Fernando Mineiro (PT): 1,8%

Hermano Morais (PMDB): 1,4%

Rogério Marinho (PSDB): 1,3%

Felipe Maia (DEM): 0,9%

Todos 10,5%

Não sabem 13,5%
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Carlos Eduardo lidera pesquisa com 42,8% de intenção de votos

Politica - Eleições 2012 - Natal - RN

Ex-prefeito aparece em primeiro lugar em levantamento do Sinduscon/Consult na pesquisa estimulada; nove porcento não sabem em quem votar


O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves lidera as intenção de votos para a Prefeitura do Natal com 42,8%, segundo levantamento do Sinduscon/Consult, que indica a ex-governadora Wilma de Faria, do PSB, em segundo lugar, com 19,1%.

O quadro é completado por Rogério Marinho (PSDB - 5,2%), Fernando Mineiro (PT - 2,6%), Felipe Maia (DEM - 2,2%), Micarla de Sousa (PV - 2,1%) e Fábio Faria (PSD - 1,6%) Não souberam e nenhum somam 21,1%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral em 3 de janeiro e feita de 4 a 7, em 43 bairros/localidades/conglomerados. Mil pessoas foram entrevistadas. A margem de erro é de 3%.

Confira os números do levantamento estimulado:
Arte: Nominuto.com

Carlos Eduardo 42,8%

Wilma de Faria 19,1%

Rogério Marinho 5,2%

Hermano Morais 3,3%

Fernando Mineiro 2,6%

Felipe Maia 2,2%

Micarla 2,1%

Fábio Faria 1,6%

Nenhum 12%

Não sabe 9,1%

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As 10 doenças mais estranhas do mundo

Doenças estranhas

10. Síndrome de Lobisomem
 
Quando começaram a aparecer tufos peludos no rosto da pequena Abys DeJesus, de dois anos, os médicos disseram que ela sofria de uma condição chamada de Síndrome de Lobisomem ou Hipertricose. A doença tem este nome por que as pessoas com ela têm aparência de lobisomem, exceto pelos dentes e garras afiadas. No México, os homens de uma grande família têm pelos cobrindo seus rostos e torsos. Dois irmãos receberam convite para participar do famoso seria de TV Arquivo X, mas eles recusaram a oferta.

doença estranha
9. Família azul
 
doença estranha
Uma numerosa família conhecida como as “pessoas azuis” viveram nas montanhas ao redor de Troublesome Creek no Kentucky, EUA, até a década de 1960. A maioria deles passou dos 80 anos de idade, sem doenças sérias, mas apenas a pele azul. O traço foi passado de geração em geração. Pessoas com essa condição tem uma pele azulada e às vezes quase roxa.

8. Pica: Vontade de comer coisas estranhas
 
É uma condição rara entre seres humanos de apetite por coisas ou substâncias não alimentares (solo/terra, moedas, carvão, giz, tecido, etc.) ou uma vontade anormal de ingerir produtos considerados ingredientes de alimentos, como diferentes tipos de farinha, de tuberosas cruas (como batatas), amidos (por exemplo de milho ou de mandioca), etc. Não foi encontrada causa real ou cura para a condição.

7. Doença dos Vampiros
 
A porfíria ou Doença Vampiros leva muitas pessoas a viajar grandes distâncias para evitar o Sol. Em alguns casos, se eles tomam luz direta do Sol surgem instantaneamente bolhas na pele. Não, eles não são vampiros de verdade: não bebem sangue ou dormem em caixões. Mas sofrem de sintomas vampirescos.

6. Síndrome de Alice no País das Maravilhas
 
doença estranha
Também conhecida como despersonalização, é uma desorientação neurológica que afeta a percepção visual humana. Os pacientes percebem outras pessoas, animais e objetos inanimados como menores do que são em realidade. Geralmente o objeto percebido parece estar bem longe e extremamente próximo ao mesmo tempo. Por exemplo, o cão da família pode aparentar o tamanho de um rato ou um carro normal do tamanho de um de brinquedo. Isso leva a uma forma específica da condição chamada Visão Lilliputiana ou Alucinações Lilliputianas, nomeadas por causa das pequenas pessoas nas viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. O problema é exclusivamente de percepção, a mecânica dos olhos não é afetada, apenas a interpretação feita pelo cérebro das informações que passam por eles.

5. Linhas de Blaschko
 
doença estranha
É um fenômeno extremamente raro e inexplicável da anatomia humana apresentada primeiramente em 1901 pelo dermatologista alemão Alfred Blaschko. Não é uma doença e não é o sintomas previsível de qualquer doença. Se imagina que a causa da condição seja causada por mosaicismo pois não corresponde aos sistemas linfático, muscular ou nervoso. O que as torna ainda mais incríveis é que elas são praticamente iguais em cada paciente, normalmente formando um formato de “V” sobre a espinha e “S” sobre o peito, estômago e laterais. Se teoriza que as linhas definam as áreas naturais de crescimento entre as células originais do embrião e mais tarde dos adultos maduros.

4. Síndrome do cadáver Ambulante
 
É uma síndrome de depressão mental e tendências suicidas na qual o paciente reclama ter perdido tudo: posses, parte ou o corpo todo, freqüentemente acreditando que é um cadáver ambulante. Essa ilusão é comumente expandida a um nível em que o paciente acredita sentir o cheiro de sua própria carne podre e sente vermes se arrastando pela sua pele. Pode ser causado também pela experiência recorrente de pessoas com privação crônica de sono ou sofrendo psicose induzida por cocaína ou anfetamina. Paradoxalmente, estar “morto” comumente dá noção ao paciente de ser imortal.

3. Francês Saltador do Maine
 
Essa é uma condição originalmente descrita por G. M. Beard em 1878. É o resultado de um reflexo de susto exagerado e foi primeiramente observado em lenhadores franco-canadenses em Moosehead Lake, no estado do Maine (EUA). Não está claro ainda se a doença teria causa neurológica ou psicológica.
O “Francês Saltador” reage anormalmente a estímulos repentinos. Beard relatou, por exemplo, pessoas que obedeciam a qualquer comando dado de maneira repentina, até mesmo bater em um familiar e repetir descontroladamente frases desconhecidas ou em outros idiomas. Beard também observou que a condição era comumente compartilhada com um familiar, sugerindo que seria herdada.

2. Progéria: crianças anciãs
 
A Progéria é causada por um único minúsculo defeito no código genético da criança, mas tem efeitos devastadores para a vida dela. Uma criança nascida com esta doença geralmente não chega aos 13 anos de idade. Desde a primeira idade seus corpos aceleram o processo normal de envelhecimento, eles sofrem terríveis sintomas, comumente incluindo calvície, doença cardíaca, osteoporose e artrite. A Progéria é extremamente rara afetando apenas um em cada 8 milhões de nascimentos. No entanto há uma família que tem cinco crianças com a doença.
doença estranha
1. Elefantíase: perna de elefante
doença estranha
Elefantíase é a doença causada pelos nematóides que se alojam nos vasos linfáticos, causando linfedema. A doença é também chamada de como elefantíase, por causa do aspecto de perna de elefante do paciente com a forma avançada desta doença. Quando o parasita obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, portanto deve ser dada grande importância à prevenção com mosquiteiros, repelentes e evitando o acúmulo de água parada.

domingo, 8 de janeiro de 2012

"PSDB e o DEM são responsáveis pela situação que Natal vive hoje"

Politica - Natal - RN

Apesar de apoiar a união dos partidos da base da presidenta Dilma Rousseff (PT) na composição das chapas de prefeito nos principais municípios do Rio Grande do Norte, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) defendeu, em entrevista a'O Poti/Diário de Natal, que o grupo formado por PT, PSB, PDT, PCdoB e possivelmente PSD lance múltiplas candidaturas à Prefeitura de Natal, deixando a união para o segundo turno. Ela descartou qualquer possibilidade de ir para a disputa. Defendeu o nome do deputado estadual Fernando Mineiro (PT). Questionada sobre a possibilidade de disputar o Senado em 2014, a parlamentar se mostrou simpática à ideia, mas disse que a composição da chapa do próximo pleito estadual passará pelo resultado das eleições deste ano. Segundo Fátima, o bloco partidário do qual o PT faz parte precisa reconquistar Natal e ganhar em colégios eleitorais expressivos para se fortalecer. A deputada também avaliou o primeiro ano de gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e falou sobre os principais projetos debatidos durante o ano de 2011 na Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal.


Eduardo Maia/DN/D.A Press
A senhora descarta a possibilidade de ser candidata a prefeita novamente?

Isso aí está descartado. O PT tem candidato, que é o deputado estadual Fernando Mineiro.

A senhora disputou a eleição de 2008 contra a prefeita Micarla de Sousa (PV). Em 2010, foi a deputada federal mais votada de Natal. Muitos atribuem isso à rejeição popular à gestão de Micarla. A senhora não acha que essa associação "anti-Micarla" que o eleitorado faz da senhora poderia credenciá-la a ser candidata nas eleições deste ano com chances reais de vitória?

Claro que a votação que tive em Natal foi extraordinária. Pelo que eu saiba, nenhum político conseguiu o percentual de aceitação que eu tive nessas eleições. Proporcionalmente, minha votação em Natal foi mais de 80 mil, o que corresponde a 23,75% dos votos válidos das eleições do ano passado. Essa é uma marca histórica, pois não se trata de eleiçõesmajoritárias, mas proporcionais. No entanto, não penso em candidatura [a prefeita de Natal]. Minha época de candidata passou. Desde 2010, já tinha tomado essa decisão, de que não iria disponibilizar meu nome para a disputa política de Natal. Essa decisão permanece. É irreversível.

Por qual motivo? A senhora ficou magoada com as quatro derrotas consecutivas?

Não. É porque eu acho que está na hora de o PT apresentar novas sugestões, novos nomes. Tem agora o deputado Fernando Mineiro, que é um excelente nome. Um homem preparado. Mas ele não tem a densidade eleitoral da senhora... Mas a eleição ainda está começando. Temos um percentual grande de indecisos pela frente. Respondendo sucintamente a vocês, acho que está na hora de o PT apresentar novos nomes. Mineiro é um ótimo nome para nos representar na disputa política eleitoral de Natal.

A senhora então planeja ser candidata ao Senado em 2014?

Veja bem, nós temos ainda uma passagem pelas eleições de 2012, para pensarmos no projeto político para 2014. Vamos primeiro cuidar de 2012. Até na condição de membro da Executiva nacional do PT, quero dizer que o partido está se preparando para colher importantes vitórias nas eleições do ano que vem. Para tanto, o partido está incentivando que os diretórios apresentem o maior número de candidatos a prefeito, vice-prefeito e também no legislativo. O PT vai participar da disputa também em parceria com os partidos da base aliada do governo Dilma. Evidentemente, temos nossos aliados preferenciais. Em Natal, são PSB, PDT, PCdoB... sem excluir os demais. Por exemplo, o PSD, do vice-governador Robinson Faria, deverá estar vindo para esse grupo, assim como outros partidos. O PT quer eleger o maior número de candidatos do partido e da base aliada, para fortalecer a sucessão da presidenta Dilma Rousseff no plano nacional e esse bloco de partidos de forças progressistas nas disputas estaduais.

Na avaliação da senhora, a base deve se unir em Natal já no primeiro turno das eleições, apoiando um candidato único ou lançar múltiplas candidaturas para compor no segundo momento das eleições?

Natal tem uma singularidade, que é a eleição em dois turnos. Não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que, no segundo turno, estaremos todos encangados. O PT tem maturidade e responsabilidade política para contribuir com a união dos partidos que fazem oposição ao governo do DEM e à gestão da prefeita Micarla de Sousa, para reconquistar Natal no ano que vem. Para esse grupo formado por PT, PSB, PDT, PCdoB e outros vir com musculatura política para as eleições de 2014 é muito importante que tenhamos bons resultados eleitorais no ano que vem. Esse bloco tem que reconquistar Natal. Ganhar também em Parnamirim, onde nós temos uma aliança muito importante com o prefeito Maurício Marques (PDT). Podemos ganhar Mossoró, onde o PT tem um nome e o PSB também tem. Temos grandes chances lá. Falando em termo de bloco, temos candidaturas bem posicionadas nos principais municípios do estado. Tendo um bom resultado nas eleições do ano que vem, começando por Natal, nós iremos com mais calma e serenidade discutir a chapa majoritária que formaremos nas eleições de 2014. Quem será candidato a governador por esse grupo? Quem será o nome para o senado?

Hoje existem três nomes para o Senado, o seu, o da ex-governadora Wilma de Faria e o do vice-governador Robinson Faria (PSD). Na chapa majoritária tem as vagas para o Senado, para o governo e a de vice. A senhora defendeu múltiplas candidaturas no primeiro turno, mas, ao mesmo tempo, nas análises que fez, falou em bloco. A senhora não acha que o lançamento de mais de uma candidatura da base pode acabar dividindo o grupo, caso dois nomes do bloco que a senhora defende cheguem ao segundo turno das eleições?

Não. Acho que a eleição caminha para múltiplas candidaturas tanto no bloco da oposição quanto no bloco governista. Eu acho que a eleição vai ser polatizada. De um lado, as candidaturas vinculadas ao governo do DEM, com PSDB, o PMDB e o PV. Também o próprio DEM pode apresentar candidato. Do outro lado, as candidaturas de perfil oposicionista, o PT com Mineiro, o PSB com Wilma de Faria e o PDT com Carlos Eduardo.

"No segundo turno estaremos todos encangados"

Então a senhora acredita que as candidaturas de Wilma de Faria e Carlos Eduardo vão coexistir?

O PSB tem, até o presente momento, colocado que está no páreo. Tenho conversado com a ex-governadora. Ela não confirma ainda a candidatura, mas está em discussão.

Em 2008, todos esses partidos do bloco tinham pré-candidatos a prefeito e desistiram às vésperas da eleição para apoiar a senhora. Pode haver uma repetição?

Eu acho que caminha para o quadro de múltiplas candidaturas. A cidade vai ganhar com isso. Será um bom debate. Natal vive um momento muito delicado. A gestão do PV é um verdadeiro desastre. É a pior gestão que Natal já teve. Existem investimentos em curso, como as obras da Copa de 2014 e o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Estará mais do que nunca em jogo o futuro da infraestrutura urbana e social da cidade. Que projetos serão colocados para a cidade? Isso será colocado em debate. O deputado Fernando Mineiro, preparado como é, colocará claramente quem é quem nessa história. Mostrará os partidos que fazem oposição realmente a Micarla. O PSDB e o DEM são responsáveis pela situação que Natal vive hoje. E o PMDB não podemos responsabilizar pela ela eleição. O partido me apoiou, inclusive. Mas, depois foi participar da gestão. Esse é um debate que nós desse campo vamos fazer. Não sou candidata a prefeita, mas participarei intensamente da disputa política eleitoral de Natal.

A senhora acredita na candidatura do deputado estadual Hermano Morais?

Perguntem ao PMDB. É um partido importante. Faz muito tempo que não lança uma candidatura própria. O direito é mais do que legítimo.

Ao mesmo tempo em que o PMDB faz parte do governo Dilma Rousseff (PT), é aliado da gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) aqui no Rio Grande do Norte. Como a senhora vê esse posicionamento do partido?

No plano nacional, é um aliado importante para nós. É o partido do vice-presidente da República. Tem a segunda maior bancada do Congresso Nacional. Dentro do sistema que a gente vive, que é um governo de coalizão, não sobreviveríamos sem uma forte base de sustentação parlamentar. Então, o PMDB cumpre seu papel neste sentido. É um parceiro importante. Agora, o PMDB é um partido que virou uma federação de tendências, de grupos pelo país afora. Mas, quero deixar claro que no plano nacional é um parceiro importante para a governabilidade. No plano local, o mais adequado seria que tivéssemos um PMDB alinhado com a mesma posição que tem em nível nacional. No plano nacional nós estamos juntos. Em nível local, do ponto de vista do governo do estado estamos separados. Pois, o DEM que governa o Rio Grande do Norte é aliado do PMDB no estado. Mas, esse é o mesmo DEM que, em Brasília, continua fazendo oposição sistemática ao governo nacional, que não é só governo do PT. É também do PMDB e dos partidos aliados. A posição do PMDB é essa. É um direito que ele tem e cabe à população avaliar. Que é esquisito, é. Pois, o DEM, quando faz oposição lá não é só à presidenta Dilma, mas ao governo do qual o PMDB faz parte.

O RioGrande do Norte é hoje o quarto pior estado em infraestrutura do Brasil. A que a senhora atribui essa posição?

A situação do estado é muito delicada. O governo do DEM completou um ano. Foi um ano de promessas não realizadas. Enquanto a presidenta Dilma Rousseff (PT) tem aceitação popular acima de 70%, aqui ocorre justamente ao contrário. Um ano de governo e já há quase 60% de rejeição. Isso não é usual. Ficou comprovado que o governo do DEM não tinha projeto, não tinha uma proposta consistente para o estado. Sem contar a postura autoritária que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) adotou diante dos servidores, o que culminou com a lambança que foi o decreto comparado ao "AI-5" da ditadura, felizmente revogado. Hoje, o que existe de projeto importante para o nosso estado tem o DNA do governo federal. Todos. Eu pergunto qual foi o projeto novo que esse governo trouxe para o Rio Grande do Norte. Nada.

Mas a senhora acha que esse resultado pode ser atribuído somente ao governo Rosalba, que, como a senhora mesmofrisou, tem apenas um ano?

Não. Claro que também temos que levar em consideração que esse índice reflete políticas que foram implementadas no passado. Mas, quero comentar o governo de agora. Pois quem está lá sentado é o DEM, que na época da campanha criticou tanto, bateu tanto, prometeu o céu e a terra. Então, o governo completa um ano sem nenhum projeto novo. Desde o aeroporto, passando pela energia eólica e pelos investimentos na estrutura hídrica nas estradas, são tudo do governo federal. Não há nada de novo do governo do estado.

Como presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, qual a avaliação que a senhora faz dos trabalhos desenvolvidos no ano de 2011?

Muito positivo. Eu assumi a presidência da Comissão num ano importante, que foi o ano do Pronatec e do Plano Nacional da Educação (PNE), dois projetos que eu diria preponderantes para o desenvolvimento da educação do país. Concluímos a aprovação do Pronatec em seis meses, tempo recorde. O programa vai colocar 18 milhões de vagas para educação profissional nos próximos 10 anos. O PNE ainda não conseguimos aprovar. Mas, fizemos um debate profundo. O primeiro relatório foi apresentado. Conseguimos avançar quanto a discussão da valorização do magistério. Aprovamos uma emenda para igualar os salários dos profissionais do magistério aos dos demais que possuem curso superior. O PNE também traz avanços para aumentar o índice de escolarização. O plano tem metas ousadas para atingir. Por isso, precisamos ousar também no debate do financiamento. A sociedade civil está se mobilizando pelos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação. O governo insistiu nos 7%. Nós, da bancada do PT, conseguimos em negociação com o governo chegar a 8%. Esperamos aprovar até o ano que vem,

Mossoró - PSB insiste no apoio do PT

Politica - Mossoró - RN


Não é somente a base aliada da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) que passa por dificuldades para formalizar alianças que contemplem o grupo inteiro de partidos parceiros. Em Mossoró, segundo colégio eleitoral do Estado, o PSB da pré-candidata Larissa Rosado insiste em convencer o PT e formar uma aliança já no primeiro turno da campanha. A tática agora se volta ao discurso de manter a base aliada da presidenta Dilma Rousseff (PT) unida em Mossoró, mas o principal obstáculo está exatamente no pré-candidato petista, o reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), professor Josivan Barbosa de Menezes. Ele afirma categoricamente que não concorda com a estratégia peessebista porque esta beneficia somente a candidata da legenda, que em Mossoró é liderada pela deputada Sandra Rosado (PSB).
Aldair DantasLarissa Rosado é o nome do PSB para a disputa em MossoróLarissa Rosado é o nome do PSB para a disputa em Mossoró

"A base aliada nunca discutiu quem seria o candidato. A família (com relação à Sandra Rosado) já saiu da eleição passada sabendo quem seria o candidato em 2012. Como agora pensa em discutir com a base aliada?", questionou Josivan Barbosa, acrescentando: "os partidos aliados são no plano nacional. Aqui a coisa é diferente". Os ânimos já começam a se exaltar e a deputada Sandra Rosado já disse ontem que "o jogo começou a ser jogado agora". Ela disse reconhecer que existem vários nomes postos no cenário eleitoral mossoroense e que a construção de um projeto em torno da base aliada pode ser feita por meio do amadurecimento político. Além do PT, Sandra afirmou que o PSB buscará aliança com o PMDB para somar à pré-candidatura da deputada estadual Larissa Rosado ao Palácio da Resistência. A deputada federal evitou um confronto direto com o grupo petista, mas fez questão de lembrar a lideranças de Larissa nas análises de intenção de votos até agora realizadas.

"O PSB tem uma pré-candidata que está à frente das pesquisas. Não é justo pensar que uma candidata não tenha o nome referendado pelo seu partido", disse Sandra Rosado, externando que o PSB propõe a união da base aliada em torno de Larissa. Ela disse também que a deputada estadual já iniciou conversas com os partidos aliados no âmbito nacional e afirmou que a primeira legenda a ser procurada foi o PT. Com relação ao PMDB, Sandra Rosado disse que mantém boa relação com o presidente estadual da legenda, deputado federal Henrique Eduardo Alves, e com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. Ela afirmou que já manteve algumas conversas pontuais com Henrique e disse que, se for possível, buscará aliança com o PMDB para dar suporte à candidatura de Larissa Rosado.