sábado, 21 de abril de 2012

Caminhada tem impacto positivo contra depressão, diz pesquisa

Saúde - Mundo


Uma simples caminhada rápida nos arredores de casa pode ter um papel importante no combate à depressão, segundo pesquisadores de uma universidade na Escócia.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que exercícios vigorosos aliviam os sintomas da depressão, mas o efeito de atividades menos árduas ainda não foi analisado em profundidade.
O novo estudo publicado na revista científica Mental Health and Physical Activity afirma que "caminhar é uma forma de intervenção efetiva contra a depressão" e tem resultados similares aos de formas mais vigorosas de exercício.

O estudo da Universidade de Stirling analisou dados de oito pesquisas com um total de 341 pacientes.
"A caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de implicar pouco ou nenhum custo, e de ser relativamente fácil de incorporar à rotina diária", dizem os autores.
Os pesquisadores admitem, no entanto, que mais pesquisas precisam ser feitas sobre o assunto. Ainda há questões sobre a duração, a velocidade e o local onde a caminhada deve ser realizada.

Ar livre

Uma em cada dez pessoas enfrenta depressão em algum momento da vida. Apesar de o problema poder ser tratado com medicamentos, a prática de exercícios é muitas vezes prescrita por médicos como tratamento contra formas mais brandas da doença.
Adrian Taylor, que estuda os efeitos dos exercícios contra a depressão, os vícios e o estresse, na Universidade de Exeter, disse à BBC que o ponto positivo da caminhada é que todo mundo já faz isso no dia-a-dia.

"Há benefícios contra problemas de saúde mental como a depressão", afirmou ele.
Ainda não se sabe exatamente como os exercícios ajudam no combate à depressão. Taylor diz que eles podem funcionar como uma distração dos problemas, dando uma sensação de controle e liberando hormônios do "bom-humor".

A ONG de saúde mental Mind diz que suas próprias pesquisas indicam que só o fato de passar tempo ao ar livre já ajuda pessoas com depressão.
"Para aproveitar ao máximo as atividades ao ar livre, é importante encontrar um tipo de exercício que você goste e que possa fazer regularmente. Tente coisas diferentes, como caminhar, andar de bicicleta, fazer jardinagem ou até nadar na natureza", aconselha Paul Farmer, presidente da ONG.

"Fazer exercícios junto a outras pessoas pode ter um impacto ainda maior, já que oferece uma oportunidade de reforçar laços sociais, conversar com outras pessoas sobre seus problemas ou simplesmente rir e aproveitar o tempo longe da família e do trabalho. Então, peça a um amigo para se juntar a você."

O que é Diabetes

Saúde - Brasil

No ano de 2010, 6% da população brasileira tinha diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, existem 7,5 milhões de diabéticos no país e 80% deles recebem assistência do SUS.
A previsão da Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês) é que, em 2030, este número suba para 7,8% da população, o que serão quase 13 milhões. A média de diabéticos no mundo é de 6,6%, ou quase 285 milhões; em 2030 serão 438 milhões.
O diabetes é uma doença do metabolismo de glicose. Os indivíduos diabéticos não conseguem utilizar corretamente a glicose que está no sangue como energia, pois o mecanismo que faz a glicose entrar nas células, para gerar energia, não funciona corretamente. A glicemia (glicose no sangue) de jejum considerada normal é 100 mg/dl, até 126 mg/dl ela está alterada e acima de 126mg/dl há o diagnóstico de diabetes. O tratamentos do diabetes é feito para que a pessoa atinja as metas de glicemia nos diversos momentos do dia
Quando a glicose fica na corrente sanguínea causa uma série de danos por diversos tecidos corporais, e com o tempo nessa condição a pessoa passa a ter uma série de complicações relacionadas à doença (veja as complicações do diabetes). Além disso, o diabético sente fadiga e falta de energia, pois o alimento ingerido transforma-se em glicose, mas não é fornecido para as células. Os sintomas mais comuns do diabetes são muita sede, vontade de urinar diversas vezes, fadiga, dores nas pernas, mau hálito, perda de peso, fome exagerada, vista embaçada, Infecções repetidas na pele e machucados que demoram a cicatrizar.
A insulina é o hormônio secretado pelo pâncreas que facilita a entrada da glicose nas células. Com a ingestão de alimentos, o corpo libera insulina, que vai ajudar na utilização da glicose pelas células e no armazenamento da glicose em excesso na forma de glicogênio e gordura. Na falta da insulina ou quando seu funcionamento está com problemas (resistência à insulina), a glicose não é armazenada e nem utilizada pelas células, fica circulando no corpo até ser eliminada pelos rins.
O pâncreas também produz um hormônio chamado glucagon que tem ação oposta à da insulina, ele favorece a transformação, especialmente pelo fígado, de glicogênio (reserva de energia muito presente no músculo e no fígado) e gorduras em glicose. A produção de glicose pelo fígado também é um fator de aumento da concentração da glicose no sangue dos diabéticos.
Os tipos de diabetes se diferenciam pelo mecanismo responsável pelo aumento da glicemia, existem diversos tipos, mas os principais são:

Tipo 1

O diabético tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina, por isso o seu tratamento deve ser de aplicação de insulina (injeções). No diabetes tipo 1 o sistema imunológico passa a atacar células beta do pâncreas que produzem insulina, como se elas fossem invasores do organismo, isso se chama resposta autoimune.
Existem diversos tipos de doenças autoimunes como esclerose múltipla, lúpus e hipotireoidismo (doença de Hashimoto). Não se sabe exatamente por que o corpo passa a atacar ele mesmo, mas, segundo a Associação Americana de Diabetes (Ada, sigla em inglês), os cientistas encontraram diversos fatores que podem estar ligados ao desenvolvimento de diabetes tipo 1 como genética, viroses, consumo de leite de vaca muito cedo (com 3 ou 4 meses), excesso de radicais livres etc.
A Ada explica que pessoas que têm parentes próximos com diabetes têm maior risco de contrair a doença, mas muitos diabéticos desse tipo não possuem nenhum histórico familiar conhecido.
Segundo o médico endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, o diabetes tipo 1 se manifesta quando pelo menos 90% das células produtoras de insulina no pâncreas são destruídas. Na maioria dos casos ela acontece em crianças e jovens, sendo rara após os 30 anos. Em geral os pacientes são magros, pois esse tipo de diabetes não está relacionado à gordura corporal.
O aparecimento da doença é repentino, em geral após um período de grande stress ou doença que aumentam a glicemia e fazem com que o pâncreas, que já tinha dificuldades para produzir insulina suficiente em situação normal, não consiga manter o controle glicêmico.
A pessoa passa a apresentar todos os sintomas da doença de forma muito clara e dificilmente demora a procurar ajuda médica e ser diagnosticada. Depois que a doença começa a ter seus sintomas esse diabético precisa de insulina rapidamente ou pode chegar ao coma e óbito.
Veja como funciona o tratamento do tipo 1

Tipo 2

No diabetes tipo 2 a produção de insulina é geralmente normal, mas, segundo Salles, o organismo não consegue utilizá-la, elevando os níveis de glicose no sangue. Sua incidência é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, em sua maioria acima do peso ou obesos, mas vem aumentando nos indivíduos mais jovens, e está intimamente ligado aos hábitos de vida.
É comum que os indivíduos com diabetes tenham peso acima do ideal, colesterol alto e pressão alta, mas existem exceções. Segundo Salles, o tipo 2 corresponde a 90% dos casos de diabetes.
Nesse tipo de diabetes a insulina produzida pelo corpo é normal (com exceção de raros casos em que a insulina produzida é defeituosa), mas os receptores da insulina são defeituosos ou em número insuficiente, eles são os responsáveis por levar o sinal para a abertura da entrada de glicose na célula.
Segundo a Ada, no início da doença o pâncreas ainda consegue produzir mais insulina para superar a resistência das células, mas com o tempo a insulina passa a não ser suficiente para manter a glicose sanguínea em níveis normais, por isso o aumento da glicemia sanguínea é gradual, o paciente pode ter a doença por anos sem perceber.
Não se sabe por que, mas após anos de diabetes tipo 2 o pâncreas diminui a quantidade de insulina produzida (que no início é até maior do que a de uma indivíduo normal) sendo muitas vezes necessária a aplicação de insulina para complementar a que é produzida pelo pâncreas.
Em diabéticos obesos, a diminuição do peso se mostrou eficiente no controle da glicemia, muitas vezes fazendo com que o paciente não necessite mais de outros tratamentos. Por isso a cirurgia de redução do estômago tem sido utilizada também para "curar" o diabetes em indivíduos obesos, mas só o fato de ter diabetes não significa que esta cirurgia seja indicada, outros fatores precisam ser avaliados pelo médico.
Os tratamentos para esse tipo de diabetes vão desde dieta e exercício (a perda de peso e os exercícios aumentam a sensibilidade à insulina), até medicamentos orais e insulina injetável. Mas a dieta e os exercícios têm papel fundamental no tratamento desse diabético, mesmo que sejam utilizadas medicações e insulina.
Este tipo de diabetes não é comum em crianças e jovens, mas, com o aumento da obesidade entre os mais jovens ela está passando a ser diagnosticada em indivíduos cada vez mais novos. Como os sintomas são leves, é recomendável que quem possui histórico familiar de diabetes tipo 2, quem tem mais de 40 anos e quem está acima do peso faça exames preventivos pelo menos uma vez por ano.
Veja os tratamentos do diabetes tipo 2

Gestacional

Outro tipo mais raro, mas bastante conhecido, é o diabetes gestacional, definida como intolerância a glicose detectada durante a gravidez e bastante similar ao diabetes tipo 2. Segundo Salles, aproximadamente 90% dessas pacientes já têm uma deficiência nos receptores de insulina antes da gestação. Durante a gravidez, seu apetite aumenta, gerando ganho de peso e excesso de insulina
Segundo a Ada, todas as mulheres grávidas possuem algum grau de resistência à insulina que é causada pelos hormônios produzidos pela placenta. Nas mulheres saudáveis, essa resistência é pequena e não causa alterações na glicose sanguínea. Mas quando a resistência passa a alterar a glicemia é chamada de diabetes gestacional. Ela costuma ocorrer entre a 24º e a 28º semana de gravidez, pois é quando a placenta produz uma grande quantidade destes hormônios.
O diabetes gestacional é mais comum em pessoas acima do peso faz com que as mulheres tenham mais risco de apresentar diabetes tipo 2, de cinco a 10 anos após a gravidez. Em geral, a resistência à insulina desaparece depois do parto, mas é necessário um acompanhamento posterior pelo maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Se não controlado, o diabetes gestacional causa danos ao feto. O tratamento envolve dieta (acompanhada por um nutricionista), exercícios e insulina (semelhante ao tratamento do tipo 1), pois os medicamentos orais não foram testados ou apresentam riscos durante a gravidez.
Fontes: Ministério da Saúde, International Diabetes Federation (IDF), Denise Reis Franco (endocrinologista diretora da Associação de Diabetes Juvenil - ADJ), Maristela Bassi (nutricionista da ADJ), Saulo Cavalcanti (endocrinologista presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD), João Eduardo Nunes Salles (endocrinologista e professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo), American Diabetes Association, Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad)

Médicos paquistaneses salvam vida de bebê com seis pernas

Saúde - Mundo

  • Imagem divulgada pelo Instituto Paquistanês de Saúde Infantil mostra bebê que nasceu com seis pernas, logo após cirurgia que removeu os membros sobressalentes. A criança, de uma semana de vida, está em um hospital da cidade de Karachi
    Imagem divulgada pelo Instituto Paquistanês de Saúde Infantil mostra bebê que nasceu com seis pernas, logo após cirurgia que removeu os membros sobressalentes. A criança, de uma semana de vida, está em um hospital da cidade de Karachi
Médicos do Paquistão anunciaram ter operado com sucesso um bebê nascido com seis pernas por causa de uma rara má-formação genética, informaram na última quinta-feira (19) fontes hospitalares.
"Uma equipe de cinco médicos experientes conseguiu operar com sucesso, hoje, as pernas e os membros excedentes do bebê", disse Jamal Raza, diretor do Instituto Nacional de Saúde Infantil, em Karachi.
Raza disse que este caso se deveu a uma associação parasítica, que ocorre quando alguns fetos se unem, mas apenas um se forma completamente.
O menino nasceu da esposa de um técnico de raio-X algumas semanas atrás em Sukkur, cerca de 450 km ao norte de Karachi, e foi levado para esta cidade para tratamento no começo da semana.
"Os membros extra resultaram de uma doença genética que afeta apenas um em um milhão ou mais bebês", disse o médico.
Imran Shaikh, o pai da criança, estava emocionado.
"É uma grande notícia para nós. Os pais querem ver seus filhos saudáveis e fortes. Rezamos para que continue sua vida normal e feliz", disse a jornalistas

sexta-feira, 20 de abril de 2012

“Monte Alegre 3 Vezes mais forte!”

Politica - RN

Neste sábado (21), o grupo da prefeita Graça Marques (PSD), e do ex-prefeito Solon Ubarana (PTB), receberá o grupo político do ex-vereador Henrique Souza e do vereador Edvan Paulino (PR), para oficializar a grande aliança em torno das eleições deste ano.


O encontro contará com a presença de todas as lideranças políticas locais que apoiam a reeleição da Prefeita Graça.


A reunião tem inicio as 20:00 horas, na comunidade do Retiro.

Nova Musa do Brasiliense - Renata Maciel

Musa do Brasiliense





Veja + de Renata Maciel no link abaixo



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Com contas desaprovadas, Ney Júnior pede afastamento da Comissão de Justiça da CMN

Politica - Natal - RN


O vereador Ney Lopes Júnior (DEM) pediu afastamento da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara Municipal do Natal. O parlamentar alegou suspeição, devido a motivos de foro íntimo, para analisar processos de prestação de contas das administrações municipais a partir de 2000.
Elpídio JúniorNey Júnior alegou suspeição para julgar prestações de contasNey Júnior alegou suspeição para julgar prestações de contas

Com as contas de campanha eleitoral de 2010 reprovadas pelo TRE, Ney Júnior disse que "trata-se de situação jurídica semelhante, diferenciando-se apenas nos fatos" e, por isso, declara-se em suspeição até o julgamento de recurso. O vereador também não votará em plenário as prestação de contas das gestões.

"Já tomei as providências legais no sentido de recorrer e buscar reformar a decisão de ontem do TRE. Renovo minha absoluta confiança no reconhecimento do meu direito e lisura da minha prestação de contas eleitorais referente à eleição de 2010", disse o vereador.

Caso as contas sejam rejeitadas também pelo TSE, o vereador Ney Júnior pode ser declarado inelegível neste ano, quando o parlamentar pretende disputar a reeleição.