domingo, 27 de maio de 2012

Babi Rossi - Paparazzo

Entretenimento - Paparazzo

Foi o primeiro ensaio sensual de Babi Rossi desde que ela raspou a cabeça ao vivo no programa “Pânico”. “Adorei essa pegada roqueira, bem chocante”, contou ela (...)

‘No sexo, sou muito arroz com feijão’, diz Babi Rossi

Panicat, que namora há cinco anos, fez ensaio sensual para o Paparazzo.


Ela tem os homens a seus pés, mas namora há cinco anos e diz que só teve um affair antes de conhecer o produtor musical Maikol Rocha, 29. “Praticamente perdi a virgindade com o meu namorado. Minha primeira vez não teve significado algum para mim, foi fogo de palha”, conta Babi Rossi, 22 , que posou para o Paparazzo. “Eu era muito inexperiente. Por ele ser mais velho, me ensinou muito.”
A assistente de palco do “Pânico” também tem uma boa dose de inspiração no sex shop da mãe, Margarete, na Freguesia do Ó, bairro onde a família mora, em São Paulo. “Às vezes fico na loja. Era muito por fora desse mundo. É legal usar coisas para agradar o parceiro. Já usei uns creminhos, uns que esquentam, outros que esfriam (risos). Vibrador nunca testei. Sou tímida até com meu namorado. No sexo sou muito arroz com feijão”, conta.
Com as constantes viagens por causa do trabalho – Babi faz campanhas e presença em festas e eventos -, a panicat não consegue mais ver o namorado com tanta frequência. Já ficou três meses na seca, e diz que não faz falta. “Fico sem sexo na boa, ocupo a cabeça. Nenhuma mulher está a fim todo dia. Mas também não deixo o homem sem, se não abre a concorrência”, brinca. “A mulher pode fingir orgasmo, mas comigo não tem isso. Boto meu pijama brega e viro a bunda para o lado para dormir.”


Está se perguntando se mesmo de pijaminha brega Babi consegue deixar a sensualidade de lado? Ela garante que sim. “Não dá para ser sexy sempre. Em casa não sou assim. Essa cobrança de ter que estar bem, com o corpo em dia... como se eu fosse de ferro!”, reclama. Para manter as curvas que hipnotizam todo mundo quando aparecem na televisão, a panicat toma suplementos alimentares e capricha no jazz e na musculação – ela frequenta a mesma academia onde trabalhava como recepcionista antes do “Pânico”. “Às vezes acho que o bumbum tem que melhorar, a barriga tem que ficar mais definida... Toda mulher é meio encanada, né, meu? Mas detesto corpo sarado demais. Não é feminino.” (abaixo, assinantes conferem vídeo com entrevista exclusiva)


De um mês para cá, Babi anda dando mais atenção à tal feminilidade, desde que teve o cabelo raspado ao vivo na TV. “Continuo vaidosa do mesmo jeito, mas agora tenho me enfeitado mais, usado mais bijuterias. Achei que ia ficar feia, mas fiquei até mais estilosa”, diz ela, que garante não ter sido obrigada pela direção do programa a fazer a transformação. “Podia ter falado não, mas preferi ser corajosa a ser ‘arregona’. Também não ganhei um tostão, como dizem por aí.”
Com o novo visual, Babi conta que tem recebido cantadas de mulheres. “As lésbicas ficaram loucas por mim, dizem que tô gata. Sou simpática, mas meu negócio é homem. Nunca peguei mulher.”

Veja + de Babi Rossi no link abaixo:

http://ego.globo.com/paparazzo/ensaio/babi-rossi.html

Cigano nocauteia Mir, vinga Minotauro e mantém o título dos pesos-pesados

MMA - UFC 146

Brasileiro é o primeiro a defender o cinturão da categoria desde Brock Lesnar, que conseguiu a defesa contra Shane Carwin no UFC 116, em julho de 2010

O brasileiro Junior Cigano teve duas vezes a oportunidade de vencer o homem que sobrepujou seu mestre e mentor Rodrigo Minotauro. Na primeira, ele venceu Cain Velásquez, que havia batido seu mestre e amigo por nocaute, e conquistado o cinturão dos pesos pesados do UFC. Na segunda, esta noite, a missão era duplamente difícil: manter o cinturão e devolver a Frank Mir as duas derrotas impostas a seu mentor - um nocaute e uma finalização. E Cigano, mais uma vez, fez o que se esperava dele. Com um direto uma sequência de golpes, ele derrotou Mir por nocaute aos 3m04s do segundo round no MGM Grand, em Las Vegas, defendendo pela primeira vez o seu título e, mais importante, honrando seu mestre diante de seu algoz justamente no Memorial Day, o feriado americano dedicado à lembrança dos soldados do país mortos em combate.

UFC146 junior cigano frank mir (Foto: Agência Getty Images)Cigano nocauteou Frank Mir no UFC 146 e manteve o cinturão dos pesos-pesados (Foto: Getty Images)
- Eu me sinto sensacional. É uma sensação maravilhosa. Minotauro é um tremendo lutador, e Mir é um ótimo lutador. Essa luta é entre eles. Eu vim aqui para defender o meu título, e fiz isso. Me surpreendeu o quanto ele consegue aguentar. Quero agradecer à galera de Salvador e de Caçador! Também quero agradecer ao meu amigo Breno, que veio aqui comigo. Essas pessoas passam por tantas dificuldades que merecem ter um momento de alegria - disse Cigano antes de levantar o menino nos ombros no centro do octógono.

Com a vitória, Junior Cigano se torna o primeiro peso pesado do UFC a defender seu cinturão desde Brock Lesnar, que manteve o título no UFC 116 contra Shane Carwin após conquistá-lo diante do mesmo Frank Mir, no UFC 100. Além disso, Cigano mantém o Brasil como o país com o maior número de cinturões do UFC - três - ao lado dos EUA (o Canadá possui um) e, de quebra, impediu que Mir conquistasse o título dos pesados do UFC pela terceira vez, igualando-se à lenda Randy Couture, o único a conseguir o feito.

- Ele é o campeão, ele é rápido e não consegui sair do seu raio de alcance. Foram muitos golpes, e eu não pude fazer nada. Ele é muito perigoso. Seria muito difícil derrubá-lo, e mesmo que eu não quisesse a luta em pé, não tive como evitar que acontecesse - disse Frank Mir

A luta

O combate começou com Mir tentando, sem sucesso, levar Cigano para o chão. O brasileiro aplicou alguns jabs, acertando o rosto do americano, mas sem muita potência. Cigano manteve a variação de golpes entre corpo e rosto, impedindo Mir de saber onde seria feito o ataque seguinte. A cerca de 15 segundos do fim do primeiro round, Cigano acertou um bom direto de direita, que abalou o americano. O campeão aproveitou e desferiu uma boa sequência de golpes, mas Mir resistiu ao castigo até o fim do round.

UFC146 junior cigano frank mir (Foto: Agência AP)Frank Mir sente um golpe de Cigano e quase cai. Brasileiro foi muito superior no boxe (Foto: Agência AP)
No fim do intervalo entre os rounds, Cigano comemorou ao ser mostrado pelo telão antes do reinício da luta.
O segundo round começou de forma semelhante ao primeiro, mas com Cigano mais confiante e aplicando golpes certeiros. Mir chegou a cair no chão, esperando que Cigano fosse para lá para tentar golpeá-lo, mas o brasileiro o deixou levantar para recomeçar a luta em pé. Mantendo seu plano de luta, o campeão acertou mais dois golpes fortes no americano, que caiu novamente e, desta vez, foi castigado pelo brasileiro. Mesmo tentando agarrar o braço do brasileiro, Mir já mostrava estar praticamente fora da luta. Com mais dois golpes com Mir caído, Cigano obrigou Herb Dean a encerrar o combate, decretando o nocaute técnico de Frank Mir, e a manutenção do cinturão para o brasileiro.

Confira todos os resultados do UFC 146:

Junior Cigano venceu Frank Mir por nocaute técnico aos 3m04s do segundo round
Cain Velásquez venceu Antônio Pezão por nocaute técnico aos 3m36s do primeiro round
Roy Nelson venceu Dave Herman por nocaute aos 51s do primeiro round
Stipe Miocic venceu Shane del Rosario por nocaute técnico aos 3m14s do segundo round
Stefan Struve venceu Lavar Johnson por finalização a 1m05s do primeiro round
Darren Elkins venceu Diego Brandão por decisão unânime dos juízes
Jamie Varner venceu Edson Barboza por nocaute técnico aos 3m23s do primeiro round
C.B. Dollaway venceu Jason "Mayhem" Miller por decisão unânime dos juízes
Dan Hardy venceu Duane Ludwig por nocaute aos 3m51s do primeiro round
Paul Sass venceu Jacob Volkmann por finalização a 1m54s do primeiro round
Glover Teixeira venceu Kyle Kingsbury por finalização a 1m53s do primeiro round
Mike Brown venceu Daniel Pineda por decisão unânime dos juízes

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Webber vence em Mônaco, e F-1 bate recorde de equilíbrio; Massa é o sexto

Formula 1

Temporada tem agora seis vencedores nas seis primeiras provas, fato inédito para a categoria; Felipe obtém melhor resultado do ano, e Bruno é o décimo

Equilibrada e emocionante, a temporada 2012 da Fórmula 1 ganhou um capítulo histórico nas ruas do principado de Mônaco neste domingo. Pela primeira vez nos 63 anos de categoria, seis pilotos diferentes venceram as seis etapas iniciais do campeonato. Em Monte Carlo, foi a vez de Mark Webber, da RBR, sentir o gosto do champanhe no alto do pódio e aumentar a lista que já contava com Jenson Button (Austrália), Fernando Alonso (Malásia), Nico Rosberg (China), Sebastian Vettel (Bahrein) e Pastor Maldonado (Espanha). O brasileiro Felipe Massa também teve motivos para sorrir no domingo: disposto a reagir, chegou em sexto lugar, sua melhor colocação neste ano.

Após herdar a pole position com a punição a Michael Schumacher no sábado, o australiano só deixou a ponta por algumas voltas, em razão da parada tardia nos boxes do companheiro Vettel. E a vitória que parecia tranquila ganhou contornos dramáticos no fim. A chuva, que ameaçou cair durante toda a prova, resolveu dar as caras faltando 12 voltas. Juntou o pelotão da frente e fez a diferença entre o líder Webber e o sexto colocado Massa cair para três segundos.

GP de Mônaco, F1, Mark Webber (Foto: Agência AP)Festa para Mark Webber em Mônaco: piloto é o sexto a vencer na temporada 2012 (Foto: Agência AP)
 
O piloto da RBR conseguiu administrar a pequena vantagem sobre Nico Rosberg e completou as 78 voltas na primeira colocação. O alemão da Mercedes cruzou em segundo, seis décimos atrasado na briga pela vitória. Alonso, que ganhou a posição de Lewis Hamilton nos boxes, completou o pódio. O espanhol chegou imediatamente à frente de Vettel e tirou o rival da liderança do campeonato. Agora, Alonso tem 76 pontos, três a mais que o alemão da RBR, que acumula os mesmos 73 pontos de Webber, mas fica à frente nos critérios de desempate (posições melhores nas corridas).

 Confira aqui a classificação completa.

Em busca da volta por cima após um início ruim no campeonato, Massa confirmou o bom fim de semana. Com o sexto lugar, marcou oito pontos e subiu para a 14ª colocação na tabela. Além disso, teve um exibição consistente, andou no ritmo dos líderes e terminou a prova apenas seis segundos atrás do vencedor Webber. O compatriota Bruno Senna, da Williams, também chegou na zona de pontuação. Fechou em décimo, assegurou um ponto e está logo à frente de Massa, com 15.

Jenson Button e Pastor Maldonado foram os destaques negativos do fim de semana. O inglês da McLaren largou em 12º, foi ultrapassado por Heikki Kovalainen, da “nanica” Caterham, e duelou com o finlandês durante toda a prova até abandonar a oito voltas do fim. O venezuelano, vencedor do GP da Espanha, largou em último e bateu logo na largada. Outro que não completou a prova foi Michael Schumacher. O heptacampeão tinha feito uma profecia: disse aos jornalistas que seria o mais rápido do treino, cairia para sexto por causa da punição na Espanha (quando bateu em Bruno Senna) e venceria a prova no domingo. As duas primeiras partes se concretizaram, mas ele não conseguiu acompanhar os líderes e abandonou na 65ª volta com problemas na Mercedes.
Os pilotos voltam à pista daqui a duas semanas para o GP do Canadá. A prova no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, será no dia 10 de junho, com transmissão ao vivo da TV Globo e acompanhamento em Tempo Real com vídeos pelo GLOBOESPORTE.COM.

'Levitação' na largada
Com pista estreita e muros próximos, o risco de uma batida na largada em Monte Carlo é sempre alto. E foi o que aconteceu neste domingo. Romain Grosjean, da Lotus, se envolveu em mais um acidente no início da prova. Após tocar a Ferrari de Alonso, o francês jogou para esquerda, espremeu Schumacher no guard rail e rodou perigosamente, no meio da pista. Sobrou para o japonês Kamui Kobayashi, que não conseguiu desviar a tempo, tocou na Lotus e viu sua Sauber “levitar”. Os outros carros reduziram para evitar o acidente, mas Maldonado, que largou em último, demorou a frear e acertou a HRT de Pedro de la Rosa. Os quatro pilotos abandonaram.

Webber, Rosberg e Hamilton se mantiveram nas três primeiras posições, e os brasileiros largaram bem. Massa subiu de sétimo para quinto, e Bruno pulou de 13º para décimo. Outro que também fez boa largada foi Vettel, que passou da nona para a sexta colocação. Em razão da batida, o safety car precisou ficar na pista durante quatro voltas, e a relargada transcorreu sem incidentes.

F1 Monaco Kamui Kobayashi (Foto: AP)Após tocar em Grosjean na largada, Sauber de Kobayashi parece flutuar (Foto: AP)
 
A corrida seguiu sem muitas alterações até a primeira rodada de pit stops. A principal atração era o “trenzinho” puxado por Kimi Raikkonen. Mais lento, o finlandês perdeu contato com o sexto colocado Vettel e segurou Schumacher, Nico Hulkenberg, Bruno Senna, Paul di Resta e Daniel Ricciardo por várias voltas, até parar nos boxes. Com a ameaça de chuva, os pilotos tentaram permanecer o maior tempo possível na pista, mas com o aumento do desgaste dos pneus, precisaram seguir para os pits. A Ferrari trabalhou bem e Alonso ganhou a posição de Hamilton. Um dos poucos a largar com pneus macios, Vettel optou por uma estratégia diferente, retardou a parada e assumiu a liderança, seguido por Webber, Rosberg, Alonso e Massa.

No meio do grid, Sergio Pérez, que largou em 23º, teve a corrida de recuperação prejudicada ao ser punido com um drive through na 39ª volta. Ele atravessou a pista na frente de Raikkonen para entrar nos boxes e quase causou um acidente. Como prêmio de consolação, o mexicano anotou a melhor volta da prova: a 49ª, com 1m17s296.

Webber recupera a ponta
Na parte da frente, Vettel aguentou até a 46ª passagem. O piloto da RBR parou nos boxes e voltou na quarta posição, à frente de Hamilton e Massa. Seu companheiro Webber retomou a ponta, seguido de perto por Rosberg e Alonso.
A chuva que ameaçou cair durante toda a prova finalmente chegou na 66ª volta e injetou emoção no fim da corrida. O pelotão da frente se aproximou, e apenas três segundos separavam o líder Webber do sexto colocado Massa nas voltas finais. Mas as condições climáticas melhoraram rapidamente, a pista voltou a secar, e o australiano segurou a pequena vantagem sobre Rosberg, cruzando em primeiro, seis décimos à frente do alemão da Mercedes. Alonso chegou em terceiro, seguido de perto por Vettel, Hamilton e Massa. A zona de pontuação foi completada por Di Resta, Hulkerberg, Raikkonen e Senna.

Confira o resultado final do GP de Mônaco, sexta etapa da temporada 2012 da Fórmula 1:
1 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) – 1h46m06s557
2 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – a 0s0643
3- Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – a 0s947
4 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) – a 1s343
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) – a 4s101
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) – a 6s195
7 – Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) – a 41s500
8 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) – a 42s500
9 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) – a 44s000
10 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) – a 44s500
11 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) – a 1 volta
12 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) – a 1 volta
13 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) – a 1 volta
14 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) – a 1 volta
15 - Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) – a 2 voltas

Abandonaram:

Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) – na volta 71
Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) – na volta 66
Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) – na volta 65
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) – na volta 64
Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) – na volta 16
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) – na volta 6
Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) – na volta 1
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) – na volta 1
Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) – na volta 1

RN é 7º do país no ranking da dengue

Saúde - Dengue

Roberto Lucena - Repórter

Os números de casos suspeitos e confirmados de dengue não param de crescer. O Rio Grande do Norte é o sétimo estado no ranking de notificações da doença. Em Natal, dados do último boletim registrado mostram 4.586 casos de dengue clássico e 297 casos de dengue grave. Uma vacina contra a doença está sendo elaborada e deverá ser lançada no próximo ano e produzida em 2014, mas, de acordo com especialistas, sem a mudança de cultura da população no tocante à prevenção, o cenário não sofrerá alterações.
Júnior SantosPopulação é maior responsável por acabar com focos do mosquitoPopulação é maior responsável por acabar com focos do mosquito

De acordo com os boletins epidemiológicos divulgados pela secretaria Municipal de Saúde (SMS), as zonas Leste e Oeste da capital lideram o número de notificações. O resultado permanece inalterado em todos os levantamentos. Bairros como Felipe Camarão, Mãe Luiza, Ribeira e Petrópolis figuram entre aqueles onde há mais registros de pessoas com a doença e quantidade de focos do mosquito Aedes Egypt. "De um lado temos pessoas que têm problemas com abastecimento d'água e precisam armazenar o líquido. Isso, na maioria dos casos, é feito sem o devido cuidado e acabam surgindo os criadouros do mosquito. Do outro, há uma dificuldade em fazer um trabalho de prevenção nas residências", explica o coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, Lúcio Pereira.

Os gestores de saúde pública conhecem os números e sabem onde estão os problemas mais graves. Mas com essas informações, porque não é possível mudar a realidade? Para o médico infectologista, Kleber Luz, sem uma ação integrada e bem articulada entre os governos Federal, Estadual e Municipal junto à população, não haverá resultados positivos. "Não adianta colocar milhares de agentes de combate a endemias nas ruas se a população não colaborar. É preciso conscientização antes de tudo", informa.

O médico informa ainda que a população tem uma ideia equivocada de que a doença é transmitida por mosquitos vindos da casa do vizinho. Segundo o profissional, a desculpa de que "se eu fizer tudo direito, mas o meu vizinho não fizer, não adianta nada" é errada. "O mosquito que lhe pica estão na sua casa. O mosquito não sai de uma casa para outra. A fêmea põe os ovos num lugar e, naquele mesmo espaço, procura o sangue", explica.

De acordo com a secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), os números preocupam, mas o resultado ao fim do ano não deve ser pior que ano passado. Em 2011, a secretaria registrou 13.252 casos de dengue do tipo clássico e 62 óbitos suspeitos. A sétima semana epidemiológica da Sesap, que foi até o dia 28 de abril, apresentava 28 mortes suspeitas, sendo três descartadas e duas confirmadas. "Estamos agindo precocemente nos municípios onde há um aumento no número de suspeitas da doença para evitar um problema maior", explica Kristiane Fialho, coordenadora do Programa Estadual de Dengue.

A ação principal, diz Fialho, é a utilização dos conhecidos carros-fumacê [veja tabela]. Esse ano, 18 municípios receberam a visita de equipes da Sesap. Em Natal, os bairros atendidos pelo sistema foram: Igapó, Alecrim, Quintas, Bom Pastor, Nordeste e Dix-Sept-Rosado. "Acreditamos que com esse trabalho não teremos uma epidemia como a do ano passado. É natural que haja uma diminuição no números dos casos a partir de junho. Isso deve acontecer também esse ano", disse.

Com o início do período chuvoso, a população redobra a preocupação com a possibilidade de proliferação do mosquito Aedes Egypt. Porém, de acordo com Kleber Luiz, o problema maior é quando há estiagem. "Muita chuva acaba transbordando os locais onde há acumulo de água e a larva morre, cai no chão. Não é apenas com a presença de chuvas que teremos dengue. Observa-se esse ano. Não tivemos muitas chuvas e, no entanto, o número de casos é maior que o do ano passado em Natal", pondera.

O especialista orienta a população à procurar um posto médico quando surgirem sintomas como febre, dor de cabeça e no corpo. "Os diabéticos, hipertensos e a população de pele branca deve redobrar os cuidados porque estão mais susceptíveis à complicações, especialmente se contraírem a doença por mais de uma vez". Além disso, explica o médico, os profissionais de saúde precisam saber como manejar a doença. "Para tanto, o Ministério da Saúde disponibilizou, em seu site, um curso simples que qualquer um pode ter acesso", afirma.

Vacina deve ser lançada em 2013

Natal ocupa posição de destaque no Brasil com relação ao desenvolvimento de uma vacina contra a dengue. No Hospital Varela Santiago, há um estudo iniciado em outubro passado sobre o medicamento. Há uma espécie de concorrência mundial de empresas para o desenvolvimento de uma vacina segura e realmente eficaz contra a doença.

A produção da vacina é de altíssima prioridade para o Ministério da Saúde, que amarga altos custos com o tratamento dos infectados. Levando em conta apenas os gastos com hospitalização pelo Sistema Único de Saúde (SUS), decorrentes da dengue clássica e da febre hemorrágica da doença, já se foram R$ 120 milhões na última década (2000-2009), em mais de 140 mil hospitalizações.

O lançamento está previsto para o ano que vem, mas a produção só deve começar em 2014. Atualmente, vem sendo realizado um estudo epidemiológico, entra crianças e adolescentes de 9 a 16 anos de idade, num total de 750 participantes, nas cidades de Vitória (ES), Campo Grande (MGS), Fortaleza (CE), Goiânia (GO) e Natal (RN). A vacina é tetravalente e imunizará as pessoas contra os quatro tipos de vírus da dengue. Quando estiver pronta, ela deverá ser aplicada em três doses, com intervalo de seis meses entre cada aplicação.

Segundo os produtores, a vacina terá eficácia de 70%, de acordo com a premissa acordada com autoridades regulatórias mundiais de saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda não há como afirmar prazo de validade e durabilidade da vacina em desenvolvimento.

Quando estiver pronta, a distribuição da vacina ficará a cargo das autoridades de saúde. "Estamos trabalhando forte nesse trabalho e esperamos bons resultados no futuro. Mas, antes que isso aconteça, é preciso a conscientização da população e mudança de hábito com relação ao cuidado com o abastecimento de água", diz Kleber Luz.

Número de mortes está em queda

O Rio Grande do Norte está entre os dez estados que detêm o maior número de notificações de dengue, segundo dados do Ministério da Saúde. Natal é o sétimo município com registros da doença. O número de óbitos causados pela doença no Estado caiu 67%, nos quatro primeiros meses de 2012, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2011, entre janeiro e abril, foram registrados nove óbitos. Em 2012, no mesmo período, ocorreram três mortes no Estado.

O balanço do Ministério da Saúde aponta um dado positivo no Brasil: os números de óbitos vêm caindo com relação ao mesmo período de 2010, com 84% a menos de mortes por dengue. Há dois anos foram registradas, em todo o país, 467 mortes pela doença entre janeiro e abril. Já no primeiro quadrimestre deste ano o número caiu para 74 óbitos. Além disso, houve diminuição de 91% nos casos graves da doença, que passaram de 11.845 em 2010, para 1.083 registros em 2012. Já o número total de casos teve retração de 58% - foram 286.011 casos da doença em 2012, contra 682.130 em 2010.

Quadro atual

Dez Estados concentram 81,6% (233.488) dos casos notificados em 2012 - Rio de Janeiro (80.160), Bahia (28.154), Pernambuco (27.393), São Paulo (19.670), Ceará (17.205), Minas Gerais (14.006), Mato Grosso (13.802), Tocantins (11.589), Pará (11.223) e Rio Grande do Norte (10.286). No país, circulam quatro tipos de vírus da dengue. Em 2012, os tipos DENV 1 e DENV 4 foram os mais comuns, com 59,3% e 36,4%, respectivamente. Foram avaliadas 2.098 amostras positivas. Na região Nordeste registrou-se 81,5% de predomínio do DENV 4.

Busca pela sobrevivência vence o amor pelo campo

Seca - RN

Margareth Grilo - repórter especial

A primeira grande seca do século XXI assusta até os mais antigos. Quem vivenciou as secas de 1953 e 1983, como seu Manoel Olinto, 91 anos, de Lajes, e seu Manoel Cassiano, 74, de São Rafael, acredita que a estiagem de 2012 pode acelerar o processo de êxodo rural, já tão presente no campo. O fenômeno, que em alguns municípios, até se estabilizou, nos últimos anos, voltou a se intensificar.


Pelos caminhos da seca, do Agreste ao Oeste potiguar, as estradas vicinais e de barro, que dão acesso aos povoados mais distantes e às serras levam a casas abandonadas; comunidades despovoadas e fábricas em decadência. Nem todos são tão resistentes como seu Olinto. Muitos se retiram do campo, fadigados pela luta árdua para garantir a sobrevivência.

Segundo dados do censo Demográfico 2010, entre 1970 e 2010, mais de 157 mil pessoas deixaram a zona rural. Abandonaram o campo, principalmente, pela pouca condição de convivência com a seca - um fenômeno natural que não deveria, mas ainda surpreende a muitos. Nos onze municípios percorridos pela TRIBUNA DO NORTE, entre 13 e 19 de maio, é evidente o abandono da zona rural.

Para se ter ideia na terra do seu Olinto, Lajes até 1970 a população rural era superior a 4 mil habitantes. Em 2010, os que moravam na zona rural não somavam 2.400 pessoas. O sítio Mulungu, onde mora seu Olinto, já chegou a ser bem habitado. Tinha inclusive uma escola. Hoje, está praticamente deserto. Algumas casas até desabaram.

"Tem umas quatro famílias, no máximo, morando por aqui. Ninguém aguenta essa sequidão", diz Maria do Socorro, filha de seu Olinto. Além da aposentadoria do pai, o que sustenta a casa é o pagamento do Bolsa Família. "O meu pai", acrescenta, "é que diz que vai morrer aqui". A seca que ela considera "tirana" assusta, mas não esmorece seu Olinto. "Já vi passar muitas secas brabas, mas como essa somente a de 53, mas enquanto estiver vivo, continuo no sítio, porque estou fazendo movimento com meu corpo", disse bem humorado, antes de fazer a pé o caminho de volta pra casa, por seis quilômetros.

Ele contou que já viu muitos irem embora, desistirem. "Se eu tivesse morando na rua já estava paralítico", sentencia. Em Currais Novos, Antônio Gonzaga de medeiros, 64, nasceu no campo, mas não teve como continuar no campo. Em junho do ano passado, resolveu se transferir da zona rural para a cidade. "Trabalhava numa granja e morava numa casinha lá, mas estava fraco e o dono dispensou", contou o agricultor. Os fazendeiros da região, segundo ele não contratam mais.

Na região do Serrote do Gama, em Tangará, Maria Gorete da Silva Dantas, também sustenta a família com os R$ 172,00 que recebe do bolsa família. É com esse dinheiro", disse a agricultora, "que a gente atravessa o mês e ainda fica por aqui, por na cidade tudo é mais caro". Ela tem quatro filhos. O marido não está trabalhando. A sorte é que a família ainda tem uns 80 quilos de feijão branco, do plantio de 2011.

Dona Gorete conta que a comida é feita no fogão de lenha. Há mais de um ano que o gás de cozinha acabou e ela não pode compra um novo botijão. Seu Francisco Serafim chega já no final da entrevista e vai logo dizendo "aqui só a sede das fazendas, e está tudo acabado". No passado, o Serrote do Gama e a Serra do Algodão eram áreas bem povoadas.

Em Tangará, 2.258 famílias recebem ajuda instituída no governo Lula. Por mês, o Bolsa Família destina a esse município, R$ 269 mil. Em Currais Novos, a família de dona Mirian da Rocha, 66 anos, se divide, desde dezembro de 2011, entre o campo e a cidade. "A gente tem uma filha doente. Não mais pra morar no campo", contou. Com R$ 1.200,00 de duas aposentadorias, a dela e a do marido, sustenta a família.

Os dois filhos homens que ainda vivem sob sua 'proteção' não trabalham. "É com esse dinheiro que a gente sustenta essa gente toda e os animais", conta dona Mirian, sem queixas. Das oito mulheres, três que estavam na casa da cidade recebem o Bolsa Família, e aguardam a entrega de uma casa própria, em um dos conjuntos populares construídos pelo governo federal no município. Um dos filhos de dona Miriam, o caçula, Abraão Tancredo, 24 anos, diz que não há oferta de trabalho. A esperança, segundo ele, é a abertura de uma mineração de ouro, que deve gerar 342 vagas de trabalho.

Sertanejo ainda mantém esperanças

Quem vive no meio rural reclama a demora na efetivação das ações, o que torna insustentável a permanência na zona rural. Ao percorrer onze municípios, do Agreste ao Médio Oeste do Rio Grande do Norte, a equipe da TN encontrou agricultores e produtores ávidos por informações, nos escritórios da Emater, quanto à liberação de crédito. Estão desesperançosos, apesar dos anúncios de que a ajuda está a caminho.

Em São Rafael, o agricultor Manoel Cassiano, 74, não tem esperanças de alcançar os benefícios anunciados pelos governos. "Fui no banco dia desses e eles me disse disseram que, pela idade, não posso mais ter crédito", contou. Seu Cassiano ainda mantém um pé no sítio, embora tenha se retirado do sertão para a cidade. Tentou empréstimo para custear a ração das 29 cabeças de gado que ainda mantém no sítio.

"Comecei a plantar capim na vazante da barragem", disse ele, "mas a terra está secando rápido e o capim queima". Hoje, para sustentar as reses retira da aposentadoria que recebe. A maioria dos sertanejos que insiste em viver na zona rural e manter rebanho vive assim. O sertanejo reconhece que "o problema é que o homem nunca está preparado para conviver com a seca".

Vai seca, vem seca e os velhos problemas se renovam. Hoje, quando a luz elétrica chega ao local onde morou, ele já está longe., Manteve-se fiel ao sertão por mais de 30 anos. "Agora, luto aqui, mas vivo mesmo na cidade", contou, enquanto mostrava os arredores da barragem, no povoado Cordão de Palha, área da antiga Cidade Velha.

Seu Cassiano considera, como a maioria dos especialistas esta como a maior seca das últimas quatro décadas. Mas diz que vai "pelejar até quando puder para que seu gado atravesse bem a seca". Sem esperança de chuva "para fazer recurso [água[", ele acredita que pode dar "uma chuvada, para fazer rama". Todos os dias, às 4h30 ele já está nos pés da barragem. Seu Cassiano foi um dos agricultores que plantou feijão e milho, mas perdeu tudo.

Ele não soube dizer se tem direito ao seguro-safra. Esse pagamento é feito aos agricultores cadastrados, que registram perda de safra. A promessa do governo federal é de antecipar o início do pagamento para junho. No seguro-safra, além da cota paga pelo agricultor, o governo federal, estadual e as prefeituras pagam uma parcela. O governo do RN anunciou que já garantiu o depósito da parte que cabe ao governo, R$ 1,5 milhão.

ENTREVISTA

Betinho Rosado, secretário estadual de Agricultura

"Pedimos R$ 20 milhões para barragem subterrânea"

Que soluções o governo tem para ampliar o acesso a água?

Hoje, a Emater já executa um programa de barragens subterrânea em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social, que é realizado nas regiões Central, Seridó e Alto Oeste, e esse convênio é de três milhões de reais. Pedimos a ministra Tereza Campello para fazer um aditivo de vinte milhões de reais. A ministra entendeu que essa é uma ação eficiente para a convivência com a seca. Se não se concretizar os vinte milhões de reais, pode vir quinze milhões.

E o aproveitamento das águas das barragens?

O aproveitamento direto necessitaria de um projeto de assentamento e irrigação que não se resolve assim de forma imediato. Essas barragens deixam 500 quilômetros de rios, com um filete de água e aumentam muito a água subterrânea. Nós apresentamos ao governo federal um projeto piloto para aproveitamento dessa água pelos pequenos agricultores que já estão nas margens. Nós achamos que deve ter de seis a sete mil agricultores nessas margens e, desse total, pensamos aproveitar cerca de mil e quatrocentos, sistemas de irrigação, economizadores de água.

E quando pode começar?

Esse projeto entra na programação do 'Água para todos', que passa pela perfuração de poços, recuperação dos poços já existentes, pela construção de cisternas e também por sistemas de irrigação. Nossa intenção é também ajudar os pequenos agricultores a trocar os equipamentos deles por geradores mais eficientes. Temos proposta nesse sentido junto ao Ministério das Minas de Energia.

Na prática, quando o homem do campo terá esses benefícios para amenizar o sofrimento?

Essas ações estão sendo amenizadas a todo ano, e a todo tempo. Temos cem anos de luta, de trabalho e convivência com a seca. A construção das barragens submersas estava sendo feito ano passado, quando foi um ano bom de chuva. Então esse processo de convivência com a seca tem sido contínuo. O precisamos é tomar consciência de que no Nordeste esses investimentos têm que ocorrer mesmo nos anos de boas chuvas. A gente relaxa um pouco em anos de de inverno. No Rio Grande do Norte hoje estima-se que com 25 mil cisternas a gente termine de atender toda a população rural. Já estamos construindo 18 mil. Então isso é um avanço enorme.

Linhas de crédito são auxílio

O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, afirmou, em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, na última quarta-feira, 23, que a expectativa da entidade é de que a liberação das novas linhas de créditos comece o mais rápido possível. A inadimplência, que atinge, no mínimo, 65% dos agricultores e produtores rurais, não deve, segundo ele, inviabilizar os empréstimos, por causa de um acerto feito com o Governo Federal.

No caso do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) o governo federal abriu linhas de crédito de até R$ 12 mil, com juros de 1% ao ano, prazo de até dez anos para pagamento, incluindo três anos de carência. Para os empréstimos até R$ 2,5 mil, o aval será uma garantia pessoal, ou seja, uma nota promissória. "Se o produtor estiver inadimplente, ele diz ao banco que quer negociar e pode contrair o empréstimo", afirmou José Vieira. No caso dessa linha, o produtor terá, no momento do pagamento, desconto de 40%.

Uma outra linha de crédito de até 100 mil foi aberta para os que não estão inseridos no Pronaf, com juros de 3% ao ano, oito anos de prazo para pagamento e três anos de carência. Para essa linha, as garantias são as normais, ou seja, hipoteca. Segundo José Vieira, devido à estiagem e ao alto índice de inadimplência no campo, o governo federal deve anunciar, nos próximos dias, que para empréstimos até R$ 35 mil serão exigidas apenas garantias pessoais, a exemplo do Pronaf.

Fora isso, o governo federal prorrogou as dívidas rurais. No caso do RN, o governo estadual discute com o Banco do Nordeste um fundo de aval para permitir, segundo o secretário estadual de Agricultura do RN, Betinho Rosado, que um número maior de produtores possa solicitar crédito 'sem a necessidade de garantias reais'. O governo aportaria nesse fundo cerca de R$ 5 milhões para alavancar, ao menos, R$ 50 milhões. "Queremos que isso alavanque 100 milhões, para viabilizar a fixação do homem no campo", adiantou Betinho.

Há também uma sinalização do governo federal de aumentar o valor que paga aos produtores de leite de R$ 0,74 para R$ 0,83. Isso permitiria ao governo estadual dar um novo reajuste ao preço do leite, elevando o valor dos atuais R$ 0,83 para R$ 0,86. O aumento dado pelo governo, agora em maio foi de R$ R$ 0,03. O governo pleiteia aumento na participação do governo federal no programa, dos atuais 18% para 50%. Em todos os estados em que esse programa é executado, 80% dos recursos são federais.

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Conheça os hábitos que podem agravar o glaucoma

Saúde - Glaucoma

Estresse, uso incorreto de colírios e sedentarismo podem piorar o quadro da doença ocular

Hoje é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A doença atinge mais de 60 milhões de pessoas no mundo, desses um milhão são brasileiros, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. O Glaucoma também é a maior causa de cegueira irreversível no mundo.

A doença caracteriza-se por uma degeneração do nervo ótico devido a pressão intraocular elevada. "Entre a córnea e o cristalino existe uma cavidade que é preenchida com um líquido, chamado de humor aquoso. Este líquido é constantemente produzido e drenado, de modo que o volume e pressão se mantêm constantes. Quando o paciente tem glaucoma, o humor acuoso não é drenado suficientemente, fazendo com que a pressão aumente", explica o oftalmologista Vital Paulino Costa, Presidente da Associação Brasileira de Glaucoma.


Além da cegueira, a perda da visão parcial também é considerada uma das maiores complicações do glaucoma. Confira abaixo a lista de alguns hábitos que podem agravar a doença e previna-se.
                 
Ter o diagnóstico tardio

Há diferentes tipos da doença, mas o glaucoma de ângulo aberto, considerado crônico, é o mais comum de todos, correspondendo a 80% dos casos. A parte complicada é que muitas pessoas não percebem os sintomas até o início da perda da visão. Entre os sinais mais comuns desse tipo da doença é a perda da visão periférica. "Este tipo de glaucoma mais incidente é assintomático, portanto é comum que as pessoas só descubram a doença quando já há danos razoáveis e irreversíveis no nervo ótico", ressalta o oftalmologista Paulo Augusto Arruda Melo, diretor científico da Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Glaucoma (ABRAG).

Por isso, a importância das consultas de rotina com um oftalmologista, que devem ser feitas a cada ano. "Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores serão os danos à visão e mais eficiente será o tratamento", completa Paulo. Quem tem fator de risco para a doença deve fazer os exames com maior periodicidade. Os principais são: quem têm incidência da doença na família, afrodescendentes, pacientes com idade acima dos 40 anos de idade e quem tem miopia.
Não tratar o estresse

Outro tipo de glaucoma, menos incidente, é o de ângulo fechado, porém é mais fácil de ser diagnosticado. Os sintomas clássicos são vermelhidão e dor intensa nos olhos, náuseas e vômitos. Uma das principais causas dessa lesão é o estresse. "Quando a pessoa tem níveis elevados de estresse, a pupila dilata, o que desencadeia um mecanismo denominado bloqueio pupilar, levando ao aumento da pressão intraocular", explica o oftalmologista Vital Paulino Costa. Sendo assim, as pessoas que têm glaucoma devem controlar os níveis e estresse, uma vez que as crises podem levar a danificação do nervo óptico, causando a perda de visão.
Falta de exercícios

Uma das maiores recomendações dos especialistas a pacientes com glaucoma é a prática regular de exercícios físicos. "A prática de atividades aeróbicas, como caminhada, natação e corrida, ajuda muito na diminuição da pressão intraocular. O exercício melhora a aptidão cardiovascular, favorecendo a irrigação sanguínea do nervo óptico. Além disso, a prática faz diminuir a produção do humor aquoso e ajuda na drenagem do líquido", explica o oftalmologista Vital Paulino. O especialista afirma também que logo depois de praticar o exercício a pressão intraocular já diminui significantemente. Por outro lado, a pressão também sobe, em média 72h depois. Por este motivo, é importante praticar atividades físicas regularmente, no mínimo, três vezes por semana. "Caminhar 30 minutos por dia já é o suficiente para obter os benefícios à saúde os olhos", diz Vital Paulino.
Uso incorreto dos colírios

Um dos tratamentos do glaucoma é o uso de colírios, muitas vezes mais do que um. O uso incorreto deste medicamento atrapalha o tratamento, além de reduzir sua eficácia. "Os colírios devem ser utilizados da maneira prescrita pelo médico, respeitando os horários, os intervalos entre um colírio e outro (que são de geralmente de 5 a 10 minutos) e aplicando da forma correta", explica a oftalmologista Roberta Velletri, do Instituto de Moléstias Oculares (IMO). A especialista explica que a maneira correta de aplicar o colírio é pingando uma só gota com o olho aberto, segurando a pálpebra superior para cima. Depois, permanecer com o olho fechado por volta de um minuto.
 
Ingerir muito líquido em pouco tempo

Ingerir uma quantidade grande de líquido de uma só vez e sem pausa para respirar pode ser uma prática perigosa para quem tem glaucoma. "Isso causa grande produção de humor acuoso rapidamente, porém esse líquido será drenado lentamente. Isso pode causar o aumento da pressão intraocular", explica o oftalmologista Vital Paulino. Mas os especialistas alertam: é muito importante hidratar o corpo e consumir pelo menos dois litros de água por dia.
Falta de conscientização do paciente

O glaucoma é uma doença crônica, portanto não tem cura, mas pode ser controlado. "O controle da doença é feito com o tratamento durante a vida toda. A realização de exames como a medida da pressão, do campo visual e o mapeamento de retina são fundamentais para evitar as complicações. O glaucoma não deve ser esquecido e ignorado, pois pode representar uma cegueira irreversível no futuro", explica a nutricionista Roberta.
Instrumentos de sopro

Outra recomendação pouco conhecida é para que os pacientes evitem tocar instrumentos de sopro, como trompete e saxofone, por exemplo. "No momento das notas que exigem mais esforço na hora do sopro, acontece o aumento da pressão intraocular. Por este motivo, esse tipo de instrumento deve ser evitado por pacientes que tem glaucoma", recomenda Vital Paulino. A mesma recomendação vale para o hábito de encher balões soprando o ar, pois isso aumenta a pressão interna do olho.
Preste atenção nas posições da Yoga

Quem tem glaucoma e costuma praticar Yoga também deve tomar alguns cuidados especiais. Todas as posições invertidas devem ser evitadas. "Esse tipo de posição da yoga faz com que a drenagem do humor acuoso diminua, fazendo com que aumente a pressão intraocular", explica Vital Paulino.
Hipertensão e diabetes

Um estudo realizado pela Universidade de Michigan e publicado na revista americana Ophthalmology, faz um alerta quanto a relação de hipertensão e diabetes a um maior risco de glaucoma. De acordo com os pesquisadores, o diagnóstico de diabetes tipo 2 aumenta o risco de glaucoma em 35%. E quando há hipertensão arterial a chance é maior em 17%. Mas, quando ambas condições estão presentes, a probabilidade de desenvolver glaucoma é de 48%. Vale lembrar que a relação das doenças com o glaucoma ainda está sendo estudada.

Wilma confirma aliança para apoiar Carlos Eduardo

Politica - Natal - RN

A ex-governadora Wilma de Faria oficializou apoio do PSB à pré-candidatura à Prefeitura de Natal do ex-deputado e ex-prefeito Carlos Eduardo, do PDT. Ela negou que tenha levado em consideração, para tomar a decisão, o fato de ter familiares envolvidos em supostas denúncias de corrupção e sofrer investigações do Ministério Público sobre o período em que governou o Rio Grande do Norte.
Alex RégisWilma de Faria, Carlos Eduardo e Robinson Faria comemoram decisão para formar a aliançaWilma de Faria, Carlos Eduardo e Robinson Faria comemoram decisão para formar a aliança

"Claro que não, tenho uma vida limpa e sou uma pessoa séria que sempre trabalhei em benefício do povo, nada temo, nada", disse a ex-governadora Wilma de Faria, que durante o discurso anunciando o apoio a Carlos Eduardo, no Clube Assen, desafiou alguém que apontasse uma desonestidade da parte dela na vida pública.

Wilma de Faria disse também que não será candidata à Câmara Municipal de Natal, como defendia uma corrente do seu partido, com a finalidade de "puxar" votos para eleger a maior bancada de vereadores no pleito proporcional de outubro deste ano: "Assim eu quebraria a minha preocupação de coordenar a campanha eleitoral e estar presente em todos os municípios no Rio Grande do Norte".

A ex-governadora declarou que vai "continuar fazendo uma oposição responsável" à administração da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e agora vai ajudar, depois de ouvir o povo, Carlos Eduardo a se eleger pela terceira vez prefeito da capital.

"Sempre fui procurada por Carlos Eduardo para somar, por convite direto ou através de amigos", disse a ex-governadora, que afirmou ser a sua decisão "não uma desistência", porque nunca afirmou que seria candidada, de novo, à prefeita de Natal.

Wilma de Faria ainda declarou que o PSB é quem vai indicar o candidato a vice-prefeito e negou que tivesse indicado o engenheiro Damião Pita, que foi auxiliar dela e de Carlos Eduardo enquanto os dois estiveram administrando a cidade, para compor a chapa encabeçada pelo PDT.

Damião Pita estava na reunião do PSB na Assen, e confirmou que não foi convidado por ninguém para ser o futuro candidato a vice-prefeito pelo PSB. "Acho que o candidato a vice tem de somar e ter votos e isso eu não tenho", disse Pita, argumentando que dentro do partido existem outros nomes com potencial eleitoral para somar na campanha de Carlos Eduardo.

Ex-governadora afirma que vai disputar em 2014

A ex-governadora Wilma de Faria destacou ontem que só voltará a disputar uma eleição em 2014, mas não mencionou se vai tentar um mandato de deputada federal, cargo que exerceu entre 1986 e 1988, quando se elegeu prefeita de Natal a primeira vez, ou um cargo majoritário (senador ou governador): "Isso aí fica pra depois".

Carlos Eduardo fez um discurso alfinetando os vereadores que à tarde votaram, na Câmara, o parecer do TCE sobre a sua prestação de contas da gestão de 2008 como prefeito de Natal. Ele disse que o processo estava sendo "conduzido com falta de isenção e cretinice" de alguns vereadores e que se queriam derrotá-lo, "viessem disputar a eleição comigo na rua".

Na reunião do PSB compareceram a líder do partido na Câmara Federal, a deputada Sandra Rosado, que estava aniversariando, o ex-governador Iberê Ferreira de Souza, o vice-governador Robinson Faria e ainda os vereadores Raniere Barbosa (PRB), Júlia Arruda, Franklin Capistrano e Júlio Protásio (PSB), que falou em nome da bancada socialista na Câmara Municipal, o ex-deputado estadual Leonardo Arruda, o ex-prefeito de Nova Cruz, Cid Arruda, o ex-deputado estadual Wober Júnior.

A deputada estadual Márcia Maia, que fez as vezes de mestre de cerimônia, que falou sobre o "despreendimento" da ex-governadora Wilma de Faria em não sair candidata à prefeitura "para liderar a oposição em Natal e no Rio Grande do Norte".

Já a deputada Sandra Rosado disse que a ex-governadora "sempre enfrentou desafios", mas que, agora, "depois de muita reflexão e discussão interna com o partido" decidiu pela coordenação da campanha em todo o Estado. Ela informou que a deputada estadual Larissa Rosado não pode comparecer à reunião porque estava cuidando de uma filha que estava doente.

Agripino anuncia apoio do Democratas a pré-candidatura de Rogério Marinho

Politica - Natal - RN

O senador José Agripino Maia, presidente nacional do Democratas, anunciou o apoio do seu partido ao deputado federal Rogério Marinho (PSDB), pré-candidato a prefeito de Natal. A confirmação ocorreu neste sábado (26), durante a abertura do curso de formação política realizado pelo PSDB para todos os seus pré-candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador no Rio Grande do Norte. O evento foi realizado no Hotel Praiamar, em Ponta Negra.
DivulgaçãoAgripino fez anúncio durante encontro do PSDB em NatalAgripino fez anúncio durante encontro do PSDB em Natal

"Estive em São Paulo para apoiar José Serra, principal representante do PSDB nestas eleições, e venho ao Rio Grande do Norte para dizer que o meu pré-candidato em Natal é Rogério Marinho", disse o senador, sendo aplaudido em seguida pelos presentes.

O curso de formação política contou com palestras sobre Direito Eleitoral, Marketing Político e Mídias Sociais, além de mostrar aos filiados do PSDB o histórico vitorioso do partido em todo o país. Esta também foi uma oportunidade, segundo o deputado Rogério Marinho, de unificar o discurso dos pré-candidatos da legenda em prol da melhoria dos municípios do RN.

"Em uma campanha não vale apenas pedir voto. Tem que haver preparação. É muito importante que possamos sair daqui hoje com o conhecimento mínimo possível para levar as emendas do PSDB em cada lugar do estado", disse Rogério. O evento contou com representantes do PSDB de mais de 90 municípios do estado.