domingo, 24 de junho de 2012

Panicat Thaís Bianca sobre sexo anal: 'Ainda quero experimentar'

Entretenimento - Paparazzo

A paulista, que chama a atenção por seus cabelos pink, fez ensaio sensual para o Paparazzo.









Não basta ser panicat, tem que causar! Sem papas na língua, a paulista Thaís Bianca, que integra o grupo das novas assistentes de palco do programa "Pânico", posou para o Paparazzo e revelou que nunca fez sexo anal. "Por enquanto eu não faço, pois não tenho coragem. Mas ainda quero experimentar. De tanto as pessoas falarem, fico curiosa, mas tenho medo. Já tentei em algumas brincadeirinhas, mas odeio sentir dor. Posso dizer que a minha primeira vez vai ser mais técnica que prazerosa. Ainda não criei coragem, mas quero saber como é", disse a panicat.

Sarada, Thaís fez questão de dizer que gosta de homens que têm o mesmo estilo de vida que o seu. "Gosto de homens sarados. Gordinhos e barrigudos não têm vez comigo. Mas não é pela estética, e sim pelo estilo de vida. Se está acima do peso, tem que entrar no ritmo e sofrer. Gosto de malhar, correr no parque, comer coisas saudáveis. Não ia dar certo ter uma pessoa ao meu lado que não gosta dessas coisas. O cara que tem o abdômen definido com certeza tem um ritmo de vida legal", contou ela, que namora há quase um ano o paulista Douglas D' Amore, que também é seu empresário. E para quem quer saber as medidas da panicat, aí vai: "Tenho1,68m de altura, 58 kg, 94cm de quadril, 88cm de busto e 57cm de perna" (abaixo, assinantes conferem vídeo com entrevista exclusiva).

'Tamanho não é documento,
mas é gostoso'


 Na hora H, a panicat disse que faz o tipo meiga, e que não curte sexo selvagem. Mas para um homem lhe dar prazer, precisa ser bem dotado. "Tamanho não é documento, mas é gostoso. Quem fala que sente prazer com coisa pequena, está mentindo", declarou.

Aos 24 anos, Thaís contou que já passou por poucas e boas. Inclusive, já recebeu propostas para fazer programa. "Já fui abordada para fazer programas até por tios de amigas minhas, antes de entrar na TV. Sempre gostei muito de cuidar do corpo, acabava chamando a atenção. Aí os caras que se sentiam com algum poder, acabavam fazendo esse tipo de proposta, mas nunca aceitei. Me pagando, nunca! Já chegaram a me oferecer R$ 60 mil por quatro noites. Eu teria que ficar em um camarote privado para dez pessoas em um evento, fazendo dança sensual. Óbvio que saquei logo do que se tratava".

Como seu sonho sempre foi seguir carreira artística, Thaís está adorando saborear o gostinho da fama. O assédio masculino, consequentemente, aumentou. Mas a panicat garante que hoje está sossegada e deixou seu passado de baladação no passado. "Nunca fui namoradeira, mas ficava com algumas pessoas, sim, quando saía para as baladas", disse. Ela contou também que já chegou a ficar com alguns ex-BBBs, como Leo Jancu, do "BBB9", e Alexandre, do "BBB8". "Fiquei com alguns sim, mas isso foi bem antes de eu entrar para o 'Pânico'. Com jogadores de futebol, nunca fiquei. Hoje em dia, os homens sabem que eu tenho namorado".


Veja + de Thaís Bianca no link abaixo

http://ego.globo.com/paparazzo/ensaio/thais-bianca.html

Grêmio mostra força e faz Flamengo perder a primeira: 2 a 0 no Olímpico

Futebol 2012 - Campeonato Brasileiro Serié A


Foi um choque de realidade a vitória de 2 a 0 do Grêmio sobre o Flamengo, neste domingo, no Olímpico. Para o bem e para o mal. No caso tricolor, para o bem, com a prova de que a eliminação na Copa do Brasil não foi o fim do mundo, com a garantia de que o Campeonato Brasileiro pode ser o melhor analgésico possível para as dores do meio de semana. Já no caso rubro-negro, foi um choque para o mal, com o aviso de que a invencibilidade no nacional apenas eclipsava as falhas da equipe, com o sinal de que as duas vitórias seguidas não eram sinônimo de solução para tantos e tantos problemas apresentados na temporada. Não é exagero: os visitantes correram risco de goleada em Porto Alegre.

Os gols de Marcelo Moreno e Werley reabilitaram o Grêmio, colocando-o provisoriamente na quarta colocação do Brasileiro, com 12 pontos. O Flamengo, em sua última passagem pelo Olímpico, que deixará de ser a casa gremista no final do ano, soma nove.
A torcida gremista, que compareceu em bom número (18.601 presentes) apesar da eliminação na Copa do Brasil (com o empate por 1 a 1 com o Palmeiras), recebeu elogios do atacante Kleber.

O torcedor está de parabéns. É difícil você ver torcida como a do Grêmio. Mesmo depois da derrota (na verdade, da eliminação), compareceu em bom número e fez o papel dela. Nosso time jogou conforme a torcida gostaria - disse. - Eu me movimentei muito, fiz bons lances, mas infelizmente o gol não saiu. Mas a gente precisa pensar na vitória, principalmente jogando em casa.

O goleiro Paulo Victor, que vem levando a melhor com Felipe no duelo pela vaga de titular no Flamengo, teve boa atuação, com quatro defesas difíceis. Ele lamentou não ter evitado a derrota.
- Sei que preciso estar atento a todas as bolas. Tentei o máximo que pude, mas às vezes não é possível. Nosso time correu muito e lutou, mas infelizmente saiu derrotado.
As duas equipes voltam a campo no domingo. Os gaúchos, às 18h30m, recebem o Atlético-MG; e os cariocas, às 16h, pegam o Atlético-GO no Engenhão.

Marcelo Moreno marca contra o Flamengo (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)Marcelo Moreno comemora o seu gol no Olímpico (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
O mais demorado dos gols
Eram 32 minutos do primeiro tempo quando Marcelo Moreno resolveu fazer aquele que pareceu ser o mais demorado dos gols. Os gremistas bem sabem: aqueles dois ou três segundos em que o atacante se enrolou com Paulo Victor e ficou cercado por três defensores, com o gol de braços abertos à sua frente, duraram a eternidade. O cabeludo deu a impressão de que não tinha a menor pressa para fazer o gol - de que poderia ficar por ali, brincando com a bola, até o limite da paciência. Mas ele fez o gol. Demorado ou não, fez o gol.

E fez um gol justo. No primeiro tempo, o Grêmio teve mais volume (55% contra 45%), buscou mais o ataque (seis finalizações, contra quatro dos cariocas), embora jamais tenha amassado o adversário. A jogada que colocou os tricolores na frente começou com Souza, pela direita. Foi ele quem acionou Kleber. O Gladiador, cercado por Marllon e Airton, tocou a bola entre as pernas do volante. Marcelo Moreno deixou Wellington Silva no chão com um corte. Poderia ter chutado, mas tentou driblar Paulo Victor, que chegou a tocar na bola, mas não ficou com ela. Por fim, cercado por três marcadores, o atacante mandou de canhota.

O Grêmio, apesar de contar com três jogadores de marcação no meio (Fernando, Souza e Léo Gago), conseguiu ser envolvente. Kleber circulou bastante: recuou, caiu pelos lados, atrapalhou a marcação. Um dos volantes, como se eles fizessem um rodízio, sempre chegava com maior força ao ataque. Um pouco por causa disso, a equipe comandada por Luxemburgo beliscou o travessão rubro-negro duas vezes - uma com Marcelo Moreno, após falha de Marllon, outra com Kleber, em chute colocado.
O Flamengo ameaçou mais de longe do que de perto. Renato mandou duas pancadas perigosas em cobranças de falta. Fora isso, restou um chute fraco de Vagner Love, em um raro momento de espaço no meio da zaga gremista.

Vitória garantida
Joel Santana resolveu mexer no time, esperançoso por um empate. Colocou Bottinelli no lugar de Wellington Silva. De fato, logo saiu mais um gol na partida. Mas para o Grêmio, que ampliou em escanteio que foi consequência de chute que já poderia ter resultado em gol. Moreno bateu cruzado, e Paulo Victor, com a ponta da unha, conseguiu desviar pela linha de fundo. Na cobrança de Edílson, Werley desviou na primeira trave. Fuzilou de cabeça: 2 a 0.

O Tricolor tinha a vitória em mãos. O Flamengo precisou se jogar ao ataque. Luiz Antonio, figura mais sóbria do meio-campo rubro-negro, mandou chute forte, e Victor espalmou. Hernane, dentro da área, resolveu mostrar que estava em campo e mandou no cantinho. O goleiro do Grêmio voltou a salvar.

O panorama da partida se manteve. Por mais que a necessidade fosse maior para o Flamengo, era o Grêmio que se mostrava perto do gol. Kleber perdeu um claro. Frente a frente com Paulo Victor, bateu mal na bola. Marcelo Moreno, pela esquerda, também parou no goleiro.
Joel tentou suas últimas cartadas. Colocou primeiro Negueba e depois Mattheus, filho de Bebeto. Mas não adiantou. Era uma tarde de vitória gremista.

Direção nacional do PV recomendou retirada de Micarla

Politica - Natal,RN


O presidente do PV, José Luiz Penna, comunicou dias atrás a correligionários locais que a cúpula partidária não endossaria a candidatura da prefeita.


Uma série de fatores concorreu para que a prefeita Micarla de Sousa (PV) desistisse de disputar sua reeleição. Índices altíssimos de desaprovação popular à sua administração e de rejeição à sua candidatura, além da resistência de familiares à participação dela em uma campanha eleitoral com tantas adversidades são os motivos mais conhecidos para a renúncia de Micarla ao projeto reeleitoral.

Um outro elemento, no entanto, contribuiu para que a prefeita ficasse de fora de sua sucessão: a falta de respaldo da direção nacional do seu próprio partido.

O presidente nacional do PV, José Luiz Penna, comunicou dias atrás a correligionários locais que a cúpula partidária não endossaria a candidatura de Micarla de Sousa à sua própria reeleição.

Segundo uma fonte do Nominuto, o dirigente alegou que queria evitar que o desgaste político-administrativo de Micarla “contaminasse” a imagem do PV no resto do país.

Como única representante do partido no comando de uma prefeitura de capital, argumentou Penna, Micarla não seria uma boa referência para outras campanhas do PV pelo país.

Não chegou a ser um veto, mas uma recomendação partidária para que a prefeita pevista não levasse adiante o projeto de reeleição.

Luiz Penna: "Não há condições de Micarla ser candidata".
Uma das ocasiões em que José Luiz Penna externou esse posicionamento foi em reunião com o senador Paulo Davim, na semana passada. Reunião, aliás, solicitada por Davim, que foi ao dirigente exatamente comunicar a decisão pessoal de não participar da campanha que, naquele momento, estava sendo planejada para a prefeita.


Único senador do PV, Paulo Davim fez para o presidente nacional do seu partido um retrato atualizado do quadro político em Natal e classificou como inviável eleitoralmente a candidatura de Micarla.


José Luiz Penna, contudo, nem deixou o senador potiguar terminar de falar. Disse que não apenas estava ciente da situação da correligionária, como ele (Penna) e outros dirigentes pevistas compartilhavam da opinião de Davim.

“Não há condições de Micarla ser candidata”, sentenciou o presidente pevista.

Em entrevista ao Nominuto na última quinta-feira (*), José Luiz Penna não foi tão taxativo. Para o repórter Dinarte Assunção, ele desconversou ao ser indagado sobre o posicionamento do partido em relação a uma candidatura de Micarla de Sousa.

Mas não escondeu que a reeleição de Micarla estava fora dos planos do PV nacional ao citar apenas Belo Horizonte, Palmas e Porto Velho como as capitais em que a legenda espera eleger prefeitos.

Ainda que a prefeita natalense insistisse em enfrentar as adversidades políticas, administrativas e até familiares, como vinha ensaiando, ficaria muito difícil superar a resistência dentro do seu próprio partido.

Seria muita dificuldade junta para sustentar uma candidatura.
Eis aí a crônica resumida que levou à retirada de Micarla do seu próprio processo sucessório.

PT oficializa a candidatura de Fernando Mineiro e Carlos Alberto

Politica - Natal,RN

O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou neste domingo (24) a candidatura de Fernando Mineiro e Carlos Alberto para prefeito e vice-prefeito de Natal. O partido preferiu não fazer alianças - diferentemente do PDT e PSB, que lançaram ontem seus candidatos - e segue voo solo. Segundo Hugo Manso, candidato a vereador, o partido tentou se aliar, "mas a maioria dos partidos decidiu apoiar Carlos Eduardo (PDT)". "Mas do que firmar uma aliança, é importante pensar num projeto", acrescenta Mineiro.


A homologação do PT contou com a presença de Fátima Bezerra, vice-presidente do diretório nacional e articuladora da campanha de Mineiro em Natal. Fátima se mostra otimista e evita falar em segundo turno, embora Mineiro não esteja entre os favoritos. Para Fátima, a alta aprovação do governo Lula e Dilma pesará na escolha do eleitor. Os outros gestores municipais, relembra a deputada federal, não fizeram um bom trabalho. "Micarla nem teve condições de se reeleger", ressalta. Mineiro acredita que não enfrentará problemas e que o seu nome pode sim ser aceito por boa parte da população. Mais modesto, acredita que o pleito será difícil e que espera, ao menos, ir para o segundo turno.

Hugo Manso adianta que se Mineiro não for eleito nem seguir para o segundo turno, o partido retomará as negociações e poderá apoiar Carlos Eduardo, ex-prefeito de Natal e candidato novamente. A campanha dele será apoiada em quatro eixos: uso do solo; política social voltada para o direito do cidadão; desenvolvimento econômico, sustentável e solidário e a modernização administrativa. O PT lançou 28 candidatos a vereador e tenta aumentar a bancada petista na Câmara Municipal. Mineiro já foi vereador por quatro mandatos e deputado estadual por três mandatos.

PDT E PSB

A candidatura do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) para prefeito e vice-prefeita de Natal foi oficializada ontem (23). A aliança abrangerá duas chapas proporcionais - a primeira com pedetistas e peessebistas; e a segunda composta por PPS, PSD, PPL, PC do B, PRB e PTC. O discurso entre os aliados era de que "Natal precisava sair do caos", numa referência à gestão da prefeita Micarla de Sousa (PV), que anunciará na segunda-feira (25) a desistência de concorrer no pleito.

PDT e PSB lançam Carlos e Wilma candidatos em Natal

Politica - Natal,RN


O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) são oficialmente candidatos a prefeito e vice-prefeita de Natal e representarão uma coligação que abrigará pelo menos oito partidos. A homologação do PDT e PSB ocorreu neste sábado (23) durante as convenções partidárias. A aliança abrangerá duas chapas proporcionais - a primeira com pedetistas e peessebistas; e a segunda composta por PPS, PSD, PPL, PC do B, PRB e PTC. O discurso entre os aliados é de que "Natal precisa sair do caos", numa referência à gestão da prefeita Micarla de Sousa (PV), que anunciará na segunda-feira (25) a desistência de concorrer no pleito. O presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, prestigiou os eventos.




Rodrigo SenaConvenção contou com a presença do ex-ministro Carlos Lupi e do vice-governador Robinson FariaConvenção contou com a presença do ex-ministro Carlos Lupi e do vice-governador Robinson Faria

Ao discursar, Carlos Eduardo Alves mencionou por diversas ocasiões o "desprendimento" da ex-governadora Wilma de Faria, segundo ele a dona de uma biografia "invejável" na política. "Essa mulher tem o que falta no Brasil, que é muito espírito público. Disse que vai me ajudar porque tem compromisso com Natal". O ex-prefeito afirmou ainda que Natal vive um momento de "incompetência e irresponsabilidade". Esse tom foi adotado por praticamente todos os presentes, inclusive pelos peessebistas, a exceção de Adenúbio Melo e Bispo Francisco de Assis, vereadores candidatos à reeleição e que ainda hoje são aliados da prefeita Micarla de Sousa.

O PSB reuniu a militância na Assembleia Legislativa e após finalizado o ato seguiu para o Palácio dos Esportes, em Petrópolis, onde a festa era do PDT. Entre os presentes, o ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), que luta contra um câncer há dois anos, pediu saúde para participar ativamente da campanha. A palavra de ordem foi: "libertar Natal do caos". A gestão do PV permeou praticamente todos os discursos. "Quiseram me aniquilar há quatro anos quando deixei a Prefeitura e hoje a prefeita não tem sequer coragem de se candidatar à reeleição tamanho o estrago que ela fez na cidade", bradou Carlos Eduardo.

O PSD do vice-governador Robinson Faria (PSD) também homologou as candidaturas para a chapa proporcional. Além de Robinson prestigiaram o evento os deputados Fábio Faria (PSD) e José Dias (PSD) e o ex-deputado Wober Júnior, candidato a vereador pelo PPS. Carlos Eduardo reúne o apoio do maior número de partidos ligados à base de sustentação da presidenta da República, Dilma Rousseff (PT). Neste domingo, o PT deverá homologar a candidatura do deputado Fernando Mineiro, um vôo solo petista. O outro aliado de Rousseff, o PMDB, apresentará o nome do deputado estadual Hermano Morais para concorrer à Prefeitura. Os peemedebistas contarão com o apoio do PR, do deputado João Maia.

"Rebeldes" do PSB passam por saia justa

Se uma palavra puder simbolizar a passagem dos vereadores Adenúbio Melo e Bispo Francisco de Assis pela convenção que homologou os candidatos do PSB ela certamente será "constrangimento". Os parlamentares que serão candidatos à reeleição na CMN foram ignorados pelo candidato à prefeito da coligação, Carlos Eduardo Alves, ouviram indiretas dos colegas de partido e ainda assistiram calados a um discurso inflamado do presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, que em plena festa pôs em xeque a conduta de vereadores que reprovaram as contas do exercício de 2008 do ex-prefeito pedetista em detrimento de parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

"Quem tem de dizer que Carlos Eduardo é bom ou ruim não é manipulação de parlamentares, mas o povo de Natal", exclamou Lupi, sob os olhares de reprovação de Adenúbio Melo. Ao contrário de Bispo Francisco de Assis, que teve uma participação discreta, Adenúbio ameaçou deixar o local por diversas ocasiões. Não foi impedido pelas principais lideranças do PSB, mas por aliados próximos. E ficou. Até a candidata a vice-prefeito, a ex-governadora Wilma de Faria, embora sutilmente, deu uma contribuição à onda de desaprovações contra os parlamentares que desobedeceram a deliberação do partido. "Você fala muito naquele lá de cima, Adenúbio. Isso é muito importante, mas nós temos que dar a nossa contribuição aqui embaixo também", frisou Wilma.

Antes de ouvir as palavras de reprovação dos colegas de partido Adenúbio Melo pediu a palavra e referendou o que disse antes: "votei contra porque era o certo", referindo-se ao candidato da legenda a qual pertence. E mais uma vez quis mostrar que é uma peça importante no PSB: "o partido hoje tem uma deputada federal agradeça a mim".

Micarla anuncia desistência e PV tenta viabilizar Luiz Almir

A prefeita Micarla de Sousa (PV) anunciará nesta segunda-feira (25) que não se candidatará à reeleição. A informação é da assessoria de imprensa da pevista, que informou também o nome do ex-deputado Luiz Almir como candidato do Partido Verde. O engenheiro Sérgio Pinheiro, ex-secretário Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), foi convidado para figurar a chapa na condição de vice.

Micarla de Sousa fará um pronunciamento às 16h de segunda-feira, na sede do PV, na capital. Ela dirá os motivos que a fizeram desistir do pleito municipal e anunciará que se dedicará integralmente até o final do ano à gestão. A prefeita, que é presidenta estadual do PV, chegou a anunciar a aliados a disputa no pleito, no entanto, as recentes pesquisas de análise de intenção de votos - sucessivamente apresentando um desempenho pífio, com índices de desaprovação da gestão que batem à casa dos 90% - fez com que a desistência de participação na disputa se consolidasse.

Além disso, pesou também o apelo da família da prefeita, que é proprietária de uma emissora de televisão em Natal. Os familiares temiam que a entrada da Micarla numa disputa praticamente sem chances de vitória pudesse contaminar a emissora. A Ponta Negra tem histórico de multas impostas pela Justiça Eleitoral, chegando a ser retirada do ar em outras campanhas política.

A assessoria de imprensa de Micarla informou que o nome de Luiz Almir foi escolhido pelo próprio diretório municipal de Natal. O ex-deputado, que se preparava para concorrer a uma das vagas na Câmara Municipal de Natal, já teria aceitado o desafio. Os motivos alegados pela prefeita de Natal para o recuo da candidatura à reeleição provavelmente serão a saúde abalada e apelos familiares.