sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sem acordo, bancários cruzam os braços na próxima quinta-feira

GREVE DOS BANCÁRIOS

Os bancários do Rio Grande do Norte decidirão na quarta-feira (18) se entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da quinta-feira (19). Ontem (12), os profissionais aprovaram o indicativo de greve e garantem que, caso não haja uma sinalização positiva por parte dos bancos, haverá a paralisação total. "Não faremos paralisação de advertência. Se pararmos, vai ser por tempo indeterminado", explicou a presidente do Sindicato dos Bancários, Marta Turra.

Segundo a sindicalista, as negociações por melhorias estão paradas desde agosto e não há uma sinalização de oferta por parte dos bancos que se aproxime do pedido dos funcionários, que é um reajuste imediato de 22% para os funcionários dos bancos públicos e privados. Além disso, eles também cobram contratação de mais profissionais para atenderem às demandas.
Bancos
"Eles (bancos) ofereceram 6,1% de reajuste, que não dá nem a inflação. Dizem que não podem contratar, não podem fazer concurso, não podem dar isonomia de direitos, não podem fazer nada. Nossa pauta está totalmente rechaçada", disse.

Sobre os salários dos servidores, Marta Turra afirma que houve diminuição de 90% no poder de compra dos funcionários de bancos públicos desde a implantação do Real como moeda no país. Porém, ela diz que a categoria admite negociar a reposição das perdas com reajustes escalonados durante três anos.

"Queremos os 22% imediatamente para começar a equalizar os salários. Vai atender à defasagem do setor privado. No público, vai ser referente a parte das perdas, mas o restante negociaremos futuramente", disse.

Os bancários farão no dia 18 de setembro, às 19h, no antigo Colégio Imaculada Conceição, a assembleia que definirá se a categoria suspenderá as atividades no dia 19. "Acabou a paciência", disse Marta Turra.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Musa do Brasiliense - Vanessa Soares



 Entretenimento



http://www.brasiliensefc.com.br/multimidia/album.asp?id=245

Proibido para menores de 18 anos

Perda da memória por idade pode ser reversível

Saúde - Mundo

Equipe da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, identificou que a falta de uma proteína (presença da cor amarela na imagem acima) no hipocampo é a principal causa da perda de memória associada ao envelhecimento. O estudo feito com células cerebrais humanas retiradas de cadáveres, assim como de camundongos, é a evidência mais forte até agora de que a deterioração da memória com a idade é diferente da causada pelo Mal de Alzheimer. "A perda de memória por idade se dá em uma mudança no funcionamento dos neurônios, diferenciando esse tipo da influenciada pelo Mal de Alzheimer, que causa perda significativa de neurônios no cérebro", explica o Nobel Eric Kandel, que coordenou o estudo Elias Pavlopoulos, PhD/Columbia University Medical Center
 
A deficiência de uma proteína no hipocampo cerebral é a principal causa para a falta de memória no envelhecimento, mas esse processo associado à idade pode ser reversível, diferente do que acontece com o alzheimer, aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28) no periódico médico da Associação Americana de Ciência, a Science Translational Medicine.

O novo estudo foi liderado por um dos maiores especialistas em memória do mundo, o austríaco Eric Kandel, que trabalha na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. O neurocientista foi premiado em 2000, junto com Arvid Carlsson e Paul Greengard, com um Nobel de Fisiologia e Medicina por suas pesquisas em lesmas-do-mar que identificaram os genes e as proteínas que tornam possíveis as lembranças de curto e longo prazo nos neurônios.

"Nossa pesquisa fornece sólidas evidências de que a perda de memória associada à idade é uma síndrome com causas e consequências independentes do Mal de Alzheimer", afirma Kandel na divulgação da Universidade. "Os resultados terão impacto na saúde pública."
Para diferenciar os processos de perda de memória desencadeados pelo envelhecimento dos iniciados pelo Mal de Alzheimer, o grupo avaliou células cerebrais em estado de pós-morte retiradas de oito adultos que tinham entre 33 e 88 anos.
Isso lhes permitiu isolar as regiões do hipocampo, que se que se ocupa da aprendizagem e da memória no cérebro, prejudicadas por cada um dos dois tipos de perda de memória, destacando o papel da proteína RbAp48. Eles apontaram que seu declínio no cérebro está associado a uma menor capacidade do órgão em lembrar de fatos.

Processo reversível

Depois de identificar a ação da proteína nas amostras de células cerebrais humanas, os neurocientistas fizeram alterações genéticas da RbAp48 para saber como ela se comportava nos cérebros de camundongos jovens em comparação aos dos animais mais velhos.
Nesse estudo adicional, o grupo constatou nas espécimes mais jovens a mesma perda de memória das cobaias mais velhas, causada "naturalmente" pelo envelhecimento. Porém, ao restaurar os níveis da proteína, a memória dos camundongos jovens voltava à capacidade normal.
Em uma segunda etapa, os pesquisadores fizeram transferência genética viral nos cérebros de camundongos velhos, aumentando a presença da RbAp48. Eles observaram uma melhora na capacidade de memória com a proteína, com índices comparáveis aos notados em camundongos jovens.

"O fato de termos conseguido reverter a perda de memória associada ao envelhecimento nos camundongos é encorajador", diz Kandel.
"Isso mostra que a RbAp48 tem um papel fundamental nesse processo, e que a perda de memória associada à idade se dá numa mudança no funcionamento dos neurônios, diferenciando esse tipo de perda de memória da influenciada pelo Mal de Alzheimer, que causa perda significativa de neurônios no cérebro."
O artigo científico ressalta, no entanto, que ainda não é possível afirmar que a técnica se aplicaria a cérebros humanos.

"Ainda não temos como afirmar que a técnica funcionaria em humanos, mas o ponto é que, para desenvolver intervenções eficazes, primeiramente temos de achar o alvo correto. Agora nós já temos esse alvo e podemos avaliar terapias que podem funcionar no combate à perda de memória, sejam elas farmacêuticas, nutracêuticas ou à base de exercícios físicos e cognitivos", conclui Scott Small, coautor do estudo com ratos

Casa Branca diz ao Brasil que reportagens 'distorceram atividades'

Política Internacional

Segundo agência, governo disse que questões legítimas foram levantadas.
Denúncias mostraram que Dilma Rousseff e assessores foram espionados.

A Casa Branca disse nesta quarta-feira (11) que está empenhada em trabalhar com o Brasil para responder às preocupações sobre atividades da agência de inteligência americana, informou a agência de notícias Reuters. Ainda segundo a agência, a assessora-chefe de Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice, se reuniu com o ministro de Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, e disse que algumas reportagens publicadas recentemente "distorceram nossas atividades", mas que questões legítimas foram levantadas.


Figueiredo viajou para os Estados Unidos para, entre outros compromissos, se encontrar com Rice. De acordo com o Itamaraty, o tema da reunião foram as denúncias, divulgadas pelo Fantástico, de que a presidente Dilma Rousseff, assessores próximos e a Petrobras foram alvo das ações de espionagem dos EUA.

No dia 6 de setembro, após encontro com o presidente dos EUA, Barack Obama, na Rússia, Dima disse que ele se comprometeu a dar explicações sobre as denúncias de espionagem dos EUA até esta quarta e que assumiu responsabilidade "direta e pessoal" sobre as investigações das ações de espionagem.

"Eu quero saber o que há. Se tem ou não tem, eu quero saber. Tem ou não tem? Além do que foi publicado pela imprensa, eu quero saber tudo que há em relação ao Brasil. Tudo. A palavra tudo é muito sintética. Ela abrange tudo. Tudinho. Em inglês, everything", disse Dilma, em entrevista à imprensa na sexta (6), após reunir-se com Obama.

Dilma afirmou ter dito a Obama que a questão não era de "desculpas", mas de uma solução rápida. A presidente também disse que a viagem dela para Washington, programada para outubro, vai depender das "condições políticas" que Obama criar.