sábado, 22 de março de 2014

CENÁRIO POLÍTICO ATUAL E OS DESAFIOS À PRÓXIMA GESTÃO

Eleições 2014/2016

SERRINHA EM FOCO: 19/03/2014


Atendendo ao pedido de alguns amigos e interessados na gestão pública local, resolvi tentar resumir em um pequeno artigo, minha impressão sobre a situação político-partidária do Município de Serrinha, e o que se espera para os dias que se segue, com os arranjos e negociações, com o objetivo ao pleito eleitoral ao governo do Estado, deputado federal e estadual, senador e presidência da república.
Na verdade, os arranjos feitos neste momento, determinaram os possíveis financiamentos e apoios às candidaturas a prefeitura e câmara de vereadores, na próxima campanha, o que realmente interessa aos políticos locais.
O município de Serrinha passa por um momento impar em sua História político-partidária. Quando chegar o fim da atual gestão, o Prefeito Fabiano de Souza terá que apresentar seu apoio a uma candidatura, que ao que parece, será encabeçada por alguém pertencente à família Souza, mesmo que indiretamente. A esposa de algum deles, talvez, mais com certeza, prevalecerão os interesses de Genilson, Gilmar, Junior de Souza e Fabiano, atuais herdeiros políticos da gestão Souza no Município.
Como campanha bem feita, é campanha planejada, os lideres desta frente familiar, que aqui representam o PMDB, já estão indo a campo, ouvindo lideranças locais e sugerindo nomes que terão ou não a adesão popular.
Outra frente é encampada por Manoel Docarmo, que parece apostar todas as cartas em seu neto Rodrigo, que atualmente é Vereador no Município.
As duas frentes estão se articulando no cenário estadual, buscando articulações com candidatos a deputados estadual e federal, com o propósito de firmar apoio político para o pleito próximo e em troca buscam apoio político e econômico para a próxima eleição local.
Agora vamos aos fatos inesperados. Em Serrinha a única definição partidária tradicional é a da Família Souza, que ao longo da história do município sempre esteve com o PMDB. Com base neste fato e verificando uma constante articulação, mais na esfera familiar que na esfera partidária, tomarei como referencia as articulações familiares na observação que farei a seguir.
Na ultima eleição para prefeito, a cidade de Santo Antônio, cidade vizinha a Serrinha e polo de influencia econômico, religioso e político local, passou por um fator muito importante politicamente, e que torna necessário observar para melhor compreender a situação política de Serrinha hoje. Quebrando um Histórico de domínio da Família Barbosa e Barbalho, famílias de tradição e peso político e econômico em santo Antônio, Lula Ribeiro foi eleito com votação expressiva, trazendo consigo um estilo simples e objetivo de governar, que parece está correspondendo aos anseios dos munícipes de Santo Antônio.
Num estilo de gestão centralizada, o prefeito vem administrado o município, sem deixar de morar na cidade, sua residência fica ao lado da prefeitura. Cito este fato, por ser costume, ao longo de anos, de os prefeitos e vereadores da Região Agreste, que está próximo a capital, de ao serem eleitos, logo vão morar em Natal, e alguns montam até gabinete da prefeitura por lá, evitando com isso, o contato direto com o eleitorado, que só parece interessante no período da campanha partidária.
Como Serrinha está muito próximo de Santo Antônio, e o fluxo de pessoas entre os dois municípios são constante, Serrinha tem sido bastante influenciada pela situação política de Santo Antonio e a população já se questiona, da possibilidade do surgimento de novas lideranças políticas que possibilite uma terceira via, que corresponda mais objetivamente aos anseios e necessidades da população de Serrinha.
No contesto atual dois nomes prometem agitar a política local e dar direcionamento as frentes de negociações, Deda Terto e Flavio Docarmo, são dois possíveis candidatos a uma terceira via que rompe com as duas alas já existentes.
É claro para todos que, devido ao investimento financeiro e a votação expressiva que Deda Terto teve na ultima eleição, sendo eleito vereador, Ele será alvo de investidas de ambos os lados, mais existe um porem, Deda parece não querer aceitar a cadeira de vice, e ao que se espera nem Manoel nem Souza lhes dará oportunidade de encabeçar uma chapa.
Flavio Docarmo é um nome que surge e que embora seja sobrinho de Manoel Docarmo, nunca teve oportunidade na sucessão familiar. Opositor ao tio surge como possibilidade de junção com Deda Terto na composição de uma terceira via.
Ao que parece a população anseia por novos ares, e isto é tão provado que as frentes tradicionais de gestão de nosso município já estão articulando formas de montarem composições mais flexíveis, preferencialmente com nomes de famílias que até então não fazem parte da administração pública local. O entrave ainda é a guerra pelo poder que barra no nome que ira encabeçar as chapas futuras. No meio do povo existe uma frase que diz: “vice não manda em nada”. Parece que este é o medo que ronda a cabeça dos políticos que desejam serem prefeitos em Serrinha.
Ao longo da História do município a Gestão Docarmo tem tomado um rumo tradicional de gestão centralizada e populista, embora no último governo, tenha se direcionado para um modelo gerencial, que comprovadamente, não deu certo, culminando com a derrota de Manoel Docarmo para Fabiano de Souza.
Na atual gestão que teve em seu primeiro mandato um modelo que oscilava entre o centralizado e o gerencial. Agora no segundo mandato parece que definitivamente assumiu o modelo de gestão gerencial, que mais uma vez oferece um risco ao gestor, por não ser este o modelo administrativo desejado pela população local. Um mérito da gestão atual é o rompimento com o modelo paternalista de gestão, alimentado pelas duas frentes ao longo dos anos e que agora parece não interessar nem ao Souza nem ao Docarmo.
Muitas águas ainda iram passar por baixo da ponte das negociações políticas de Serrinha, mais uma coisa é certo. O próximo prefeito do Município terá que traçar um plano administrativo que supere as expectativas da população Serrinhense, que pelo visto tem dado novos direcionamentos a sua visão político social.
O próximo gestor deverá administrar focado num Plano de Desenvolvimento do Município, que comporte a multiplicidade de interesses e necessidades da cidade e do campo em nosso município.

AS 10 METAS DE GRANDE RELEVANCIA PARA A PRÓXIMA GESTÃO:
1. Aumentar a arrecadação do Município;
2. Resolver o problema do Lixão (gerenciamento do lixo urbano e rural);
3. Promover concurso público;
4. Promover geração de emprego e renda no campo e na cidade;
5. Combater a migração campo-cidade;
6. Promover a gestão hospitalar;
7. Promover a segurança pública na cidade e no campo;
8. Promover o lazer e recreação pública na cidade e no campo;
9. Promover a educação descentralizada, campo e cidade;
10. Promover técnicas de convivência com as estiagens e meios de reforma agrária no campo.

Outro ponto relevante é a capacidade dos gestores públicos para saírem a campo em busca de ajuda para nosso município. O prefeito e os vereadores não são obrigados a ter formação superior, nem precisão saber de tudo, mais eles precisam de uma boa acessória que possibilite uma excelente administração.
É preciso verificar as escolhas que estamos fazendo para a câmara de vereadores. Se escolhermos vereadores que pouco sabe o que fazem, e só estão visando lucratividade e emprego, estaremos colocando o próximo prefeito muna saia justa, de ter que ficar pagando mensalão para vereador fazer o que já é sua obrigação.
Uma boa gestão pública se faz na prefeitura e na câmara, não se esqueçam disso. O candidato que sai escondido véspera da eleição dando dinheiro é tão indigno quanto o eleitor que vota nele. Ambos são ladrões e estupradores da consciência da população que acredita na possibilidade de melhores dias e numa gestão honrada e inclusiva.
Espero que a situação no cenário local esteja bem melhor que no âmbito estadual, que ao que parece em nada contribuirá para novos rumos na política do RN.

Prof. Josenildo Lemos.
Sociólogo e Filosofo

Renato Aragão volta a ser internado no Rio

Entretenimento

Humorista teve febre supostamente em decorrência de infecção urinária.
No começo da semana ele passou três dias internado após sofrer infarto.

 

 O humorista Renato Aragão voltou a ser internado. Ele deu entrada às 16h deste sábado (22) no Hospital Barra d’Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para investigar a origem de uma febre que se manifestou durante a madrugada, conforme mostrou o RJTV.

Um exame de sangue constatou que ele está com infecção urinária. No início desta semana, Renato Aragão já tinha passado três dias internados devido a um enfarte na quarta-feira (19).

Segundo a mulher do humorista, Lílian Aragão, Renato também fez exames no coração e que os resultados foram bons. Ele deve permanecer internado, tomando antibióticos, até segunda-feira (24).

Por meio de nota, a assessoria do hospital informou que Renato tem quadro clínico e cardiológico estável e previsão de alta em até 3 dias.

'Não me leve agora'
Durante a primeira internação, Renato Aragão agradeceu, na terça-feira (18), o carinho e a preocupação dos brasileiros com o estado de saúde dele. No Rio, ele recebeu a repórter Lília Teles no hospital em que se recuperava de um infarto. Ele contou como foi o infarto e revelou ter sentifo medo da morte.
“Eu estava na festa da minha filha, que foi sexta-feira (14), fiquei feliz da vida, estava alegre. Acabou a festa, fui para casa, dormi tranquilo. No dia seguinte, tomei café, quando foi umas nove horas da manhã, veio uma dor enorme no peito, parecia que tinha um caminhão de mudança aqui em cima. Uma dor indescritível, insuportável, nunca tinha sentido isso. Eu gritava. Mas já tinha uma equipe médica aqui me esperando, aí eu não sei o que aconteceu comigo, já me doparam, ali mesmo fizeram o tratamento, colocaram um stent”, lembrou o humorista.
Renato Aragão passou por uma cirurgia para desobstruir uma artéria do coração. A recuperação dele foi considerada excelente pelos médicos. O eterno Didi, que alegra o Brasil há mais de 50 anos, se emocionou ao lembra do risco da morte. “Quando eu vinha para cá, a dor era tão grande, eu falava: ‘meu Deus, não me leva agora, que não está na hora. Tem muita coisa para fazer, tem dois seriados para fazer’”, revelou.

sexta-feira, 21 de março de 2014

'Queria ficar boa', diz criança após doador de medula desistir no RN

Saúde,RN

Amanda, de 8 anos, é portadora de síndrome de imunodeficiência.
No RN, 22 pessoas estão na fila de espera do transplante de medula.

 "Queria ficar boa, ir para casa, brincar com meus amiguinhos, só que estou muito triste", desabafa Amanda, de 8 anos. Portadora de síndrome da imunodeficiência - que enfraquece o sistema imunológico - a menina esteve perto de conseguir a cura, porém o doador que tinha a medula compatível desistiu do transplante. A mesma situação aconteceu com Marcos, de 9 anos, que tem leucemia. A matéria sobre as crianças, que estão internadas em um hospital de Natal, foi exibida nesta sexta-feira (21) pelo RN TV 1ª Edição

 As crianças são dois dos 22 pacientes que estão na fila de espera do transplante de medula no Rio Grande do Norte. A proporção para se encontrar doador é de um para cada 100 mil pessoas. De acordo com a médica Luciana Correa, a desistência do transplante tem sido cada vez mais comum. A oncologista explica que isso acontece principalmente pela falta de conhecimento sobre as técnicas.

"Você tem basicamente duas formas de fazer. Por uma máquina que faz a coleta de sangue periférica ou a coleta da própria medula óssea. As duas são indolores, não trazem malefícios para o doador, e só trazem benefícios para quem vai receber", afirma.

Para as mães das duas crianças, a sensação é de decepção. "Essa notícia abriu meu chão, me destruiu, mas ainda tenho um sonho, pois acredito em um Deus que tudo pode e ele vai fazer com que essa pessoa volte atrás", diz Ildeni Brandão, mãe de Amanda.

Mônica Xavier, mãe de Marcos, ainda tenta encontrar explicação para o que aconteceu. "Será que é falta de conscientização? Será que falta apoio psicológico? Será que estão sabendo que estão mexendo com vidas, com expectativas de vidas, para desistirem tão fácil assim?", questiona.